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Prefeito de Roca Sales busca por soluções para reduzir enchentes no município

Amilton Fontana avalia obras no município para diminuir impacto das cheias

O prefeito Amilton Fontana, de Roca Sales, busca por soluções para reduzir os impactos das enchentes no município. Nesta semana, ele esteve em visita técnica a Santa Catarina para estudar possíveis soluções para o enfrentamento das cheias. No roteiro, o Chefe do Executivo esteve no Centro Integrado de Gerenciamento de Risco e Desastres (Cigerd), em Florianópolis. No local, que é administrado pela Defesa Civil Estadual (DCSC), está instalado também o gabinete de crise do governo catarinense

“Tenho certeza que Roca Sales tem solução e juntos, administração pública, legislativo, comunidade e empresários do município, vamos encontrar estas soluções”, enfatiza Fontana.

Recebido pelo Diretor de Gestão de Desastres, César de Assunção Nunes, Fontana conheceu o espaço destinado para antever desastres naturais. O local conta com estrutura tecnológica e uma equipe com engenheiros, meteorologistas, geólogos e hidrólogos. No total, são mais de 160 profissionais que ficam dispostos no mesmo prédio, inaugurado em 2018, para analisar dados de satélites para projetar cenários.

Estudos

Segundo Fontana, a administração municipal está trabalhando na possibilidade de obras para diminuir o impacto das cheias no município. Além da visita em Santa Catarina, o prefeito também percorreu São Leopoldo para estudar como o município da região Metropolitana fez para conter as enchentes.

“Estamos trazendo ideias para Roca Sales. Todos sabem o que acontecia em São Leopoldo com as enchentes, e hoje eles não são mais vítimas das cheias”, explica o prefeito.

Todos os estudos feitos pela administração de Roca Sales serão apresentados no início de 2024 em uma audiência pública.

“Estamos fazendo estudos com engenheiros e profissionais técnicos de cada área de atuação”, detalha Fontana.

Entre os projetos da prefeitura de Roca Sales para a redução das cheias estão a desassoriação de arroios e abrir um canal na lagoa do Delai para melhor o escoamento da água. Além disso, a administração municipal também irá aprofundar valas, remover materiais depositados de enchentes e melhorar o escoamento dos arroios na cidade.

Moradias

Recentemente, o município adquiriu uma área de 30 mil metros quadrados para a construção de moradias definitivas para pessoas que foram vítimas da enchente. A previsão é de que este local contemple pelo menos 74 lotes, conforme estudo da administração municipal.

No total, Roca Sales encaminhou ao governo federal o pedido de 330 moradias permanentes para pessoas que foram atingidas pelas cheias de setembro e novembro.

“Queremos devolver uma vida digna para cada cidadão de Roca Sales que foi atingido pela enchente”, ressalta o prefeito.

Atualmente, o governo municipal já iniciou a construção de 20 moradias provisórias, além do aporte do aluguel social.

Próximos passos

A administração de Roca Sales formalizou junto a secretaria de Habitação e Regularização Fundiária do governo do Estado, um termo de cooperação com o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS) para a construção de 20 moradias temporárias aos desabrigados pelas enchentes.

Agora estas casas temporárias ficarão em um lugar seguro para estas famílias enquanto elas aguardam por suas residências definitivas, que serão construídas com recursos do governo federal.

No município, já foram iniciadas as obras de terraplanagem e a ligação de água e luz da área onde serão construídas estas 20 moradias temporárias. O modelo destas casas segue a inspiração das vilas de passagem erguidas em São Sebastião, no Litoral de São Paulo.

Estas casas temporárias serão totalmente mobiliadas, para que as famílias retomem suas rotinas enquanto aguardam por suas moradias permanentes. O critério para destinação das unidades será de acordo com o número de membros das famílias. Para até três pessoas, sendo dois adultos e uma criança de até 12 anos, o espaço será de 18 metros quadrados. A partir de quatro pessoas, a unidade será de 36 metros quadrados ou mais, conforme a faixa etária dos moradores.

Agro Dália

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