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Atletas de Encantado e Roca Sales brilham na Meia Maratona da 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre

A 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre, realizada no sábado (28), é reconhecida como um dos cinco maiores eventos de corrida do Brasil. A prova, que atrai competidores de vários países devido ao seu percurso praticamente plano, inclui modalidades como a meia maratona (21 km). Entre os participantes deste ano, estiveram dois atletas do Vale do Taquari: Gustavo Magedanz, de 30 anos, de Roca Sales, e Suelen Caroline Kaminski, de 25 anos, de Encantado.

Com um tempo de 2h, Gustavo completou sua primeira meia maratona, um desafio que encarou com grande dedicação. A corrida sempre fez parte de sua rotina, praticando há mais de 10 anos, mas com intensidades variadas. “O que me motivou a começar foi a vontade de melhorar minha saúde física e mental”, explica.

A decisão de participar da meia maratona veio como um teste pessoal após voltar a treinar regularmente em maio deste ano. “Eu queria testar meus limites e estabelecer uma meta desafiadora, mas alcançável. Foram 106 dias entre a retomada dos treinos e a prova”, afirma Magedanz, que seguiu um plano de 13 semanas com treinos quatro vezes por semana.

Durante a corrida, o atleta enfrentou seu maior desafio ao redor do quilômetro 12. “O psicológico foi fundamental. Quando percebi que era possível concluir, foquei nos treinos e aproveitei os quilômetros finais”, relembra. 

Suelen também completou a prova em 2h. Segundo ela, começou a correr sem objetivos definidos. “Comecei correndo por brincadeira. Depois, conheci mulheres que me inspiraram, e decidi buscar acompanhamento profissional. A corrida me ajudou a me conectar comigo mesma, em um momento de muitas mudanças na minha vida”, revela.

Com dois meses e meio de preparação, ela mudou sua rotina de alimentação e passou a treinar até quatro vezes por semana. “O momento mais difícil foi no último quilômetro. Eu estava muito ansiosa, chorando e rezando. Não sentia mais minhas pernas, mas agradeço a Deus por me dar forças para finalizar”.

Para ambos os atletas, cruzar a linha de chegada foi um momento marcante. “Senti alívio, euforia e realização. Foi emocionante saber que todo o esforço e dedicação valeram a pena”, descreve Gustavo, que planeja participar de outras meias maratonas e, quem sabe, encarar uma maratona completa no futuro. Suelen também planeja continuar se desafiando, com mais duas meias maratonas antes de uma maratona completa. “Quando terminei o trajeto, eu só sabia chorar e agradecer. Foi lindo, queria que todo mundo pudesse sentir o que eu senti.”

Agro Dália

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