Desemprego no Brasil atinge menor nível em 12 anos
A taxa de desocupação no Brasil, também conhecida como taxa de desemprego, caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano, o menor índice desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012. Esse resultado representa uma redução significativa em comparação ao trimestre anterior, quando a taxa era de 6,8%, e ao mesmo período do ano passado, quando havia alcançado 7,6%.
Com a queda no número de desocupados, a população ocupada também atingiu um recorde de 103,6 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 1,5% em relação ao trimestre encerrado em julho de 2024 e de 3,4% em relação a outubro de 2023.
A população desocupada recuou para 6,8 milhões, representando uma redução de 8% (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 17,2% em comparação ao mesmo período de 2023, o que corresponde a uma queda de 1,4 milhão de pessoas. Este é o menor contingente de desocupados registrado desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
No que diz respeito à renda do trabalhador, o rendimento real habitual foi de R$ 3.255, apresentando estabilidade na comparação trimestral e um crescimento de 3,9% em relação ao ano passado. A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 332,6 bilhões, um aumento de 2,4% no trimestre e de 7,7% no ano, o que representa R$ 7,7 bilhões a mais em relação ao trimestre anterior e R$ 23,6 bilhões a mais do que em outubro de 2023.
Esses dados apontam para uma recuperação no mercado de trabalho brasileiro, com a criação de empregos e a redução da desocupação, além de um crescimento no rendimento do trabalhador. A melhora no cenário de emprego e renda reflete, também, a retomada da economia, que tem mostrado sinais positivos nos últimos meses.