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#RaquelCadore | RSI: O poder de cada um

Vivemos tempos em que a expressão “responsabilidade social” é muitas vezes associada a campanhas, projetos ou ações coletivas, quando na verdade a transformação começa na esfera mais íntima e silenciosa. É comum esperar que grandes mudanças venham de “fora”, do outro, seja de governos, instituições ou movimentos, mas o que realmente constrói uma comunidade mais humana são as ações de cada pessoa, todos os dias, em cada atitude, cada palavra, cada escolha. Responsabilidade Social Individual (RSI) é perceber que nossas escolhas impactam em quem está ao nosso redor e também em quem nem conhecemos. Atitudes muito simples como o respeito às diferenças, o não julgamento, destino correto ao lixo, cuidar do planeta e dos animais, sorrir para si mesmo e para os outros, um olhar atento… (a lista é grande), é contribuir de forma muito simples para o bem comum. A responsabilidade social individual não se nutre de ego, nem de aparência. Ela floresce naquilo que fazemos quando ninguém está olhando. Não é sobre alimentar a nossa imagem perante os outros, mas sobre agir de acordo com os valores que possuímos. Em tempos de crises ambientais, desigualdades e urgência por mais empatia, nosso papel como indivíduos nunca foi tão importante. Pequenos gestos se somam em grandes ondas de mudança. Ser socialmente responsável é reconhecer que, embora sejamos um entre tantos, temos em nossas mãos uma parcela real de influência, e que ao cuidar do outro, da cidade, cuidamos de nós mesmos e das próximas gerações. A responsabilidade social individual nos chama à consciência de que fazer a nossa parte, por menor que pareça, é o que dá sentido à ideia de pertencimento e construção de um presente com mais sentido e um futuro melhor para todos. É muito simples e profundamente transformador, pois cada gesto íntegro deixa um rastro de luz no mundo.

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