
Uma mulher vítima de violência doméstica em Campo Grande (MS) foi socorrida pela Polícia Militar após fazer uma ligação ao 190 usando o termo “dipirona” como código de socorro. O atendimento sigiloso evitou que o agressor percebesse a denúncia. Dias depois, ela retornou para agradecer o atendimento rápido e eficiente.
Atendimento codificado e resgate
A vítima fez a chamada no último sábado, fingindo pedir uma “dipirona”. O atendente percebeu o possível alerta codificado, iniciou uma conversa cifrada com perguntas discretas e conseguiu confirmar a violência doméstica, inclusive perguntando se o agressor era o marido e qual era o grau de agressividade — medido em “10, 20 ou 30 miligramas”. A resposta foi “30”, o nível mais grave.
Ao identificar a gravidade da situação, a equipe da PM agiu rapidamente, localizou a vítima e prendeu o agressor. Na segunda ligação, a mulher agradeceu ao policial tanto pelo acolhimento quanto pela rapidez da ação.
Reação da corporação
A Polícia Militar relatou que o retorno da vítima, não para pedir ajuda, mas para expressar gratidão, emocionou os agentes:
“Dias depois, aquela voz retornou. Não para pedir ajuda, mas para agradecer. O socorro chegou a tempo. É extremamente gratificante impedir e trazer alívio para as vítimas e suas famílias.”