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CER II de Encantado realiza 3,5 mil atendimentos mensais e é referência em reabilitação

Vinculado à APAE, centro atua com equipe multiprofissional nas áreas física, auditiva e intelectual

O Centro Especializado em Reabilitação II (CER II), vinculado à APAE de Encantado, realiza cerca de 3,5 mil atendimentos mensais e atende pacientes de 37 municípios do Vale do Taquari. A unidade é referência regional nas áreas de reabilitação física, auditiva e intelectual, com foco na autonomia da pessoa com deficiência.

Atendimento completo e especializado

Coordenado pela gestora de saúde Patrícia Elisa Funcke, o CER II conta com uma equipe multiprofissional composta por:

  • Fisioterapeutas

  • Fonoaudiólogos

  • Psicólogos

  • Terapeutas ocupacionais

  • Psicopedagogos

  • Assistentes sociais

  • Educadores físicos

  • Técnicos de enfermagem

  • Musicoterapeuta

  • Profissionais de pet terapia

  • Nutricionista e neuropsicopedagoga

O trabalho abrange desde bebês com atraso no desenvolvimento até idosos com deficiência auditiva, sempre com foco em escuta qualificada, acolhimento e estímulo à independência.

Reabilitação física, auditiva e intelectual

Entre os serviços oferecidos, destacam-se:

  • Estimulação precoce

  • Reabilitação motora para adultos e crianças

  • Adaptação de próteses, órteses e cadeiras de rodas

  • Triagens auditivas, exames e entrega de aparelhos auditivos com suporte técnico

  • Reabilitação intelectual para crianças em fase de diagnóstico ou com laudo confirmado

Além da parte técnica, o centro promove grupos terapêuticos, atividades sociais e integração comunitária, reforçando o cuidado integral.

Formação contínua e desafios

A equipe passa por capacitações constantes, com treinamentos internos e externos voltados à complexidade dos casos atendidos. “Os diagnósticos são variados e muitas vezes raros. Aprendemos todos os dias aqui dentro”, afirma Patrícia.

Mesmo com a estrutura operando no limite, há projeto de ampliação, com expectativa de incluir novas modalidades como a hidroterapia — mas o andamento depende de apoio do Estado e foi impactado pelas enchentes recentes.

“Tem pacientes que viajam mais de uma hora toda semana e dizem que não trocam esse atendimento por nada. Isso mostra a importância de manter esse espaço vivo e acessível”, conclui a gestora.

Patrícia Funcke, gestora
de saúde e terapeuta ocupacional
Profissionais participaram, na manhã de quinta-feira (21), da 1a Formação Multidisciplinar TEAbraço, iniciativa voltada ao atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

 

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