As Forças Armadas do Brasil iniciam nesta quarta-feira (2) um exercício militar de grande escala na Amazônia, com cerca de 10 mil militares, mísseis, blindados, caças e navios. A Operação Atlas se estende até o dia 11 e visa testar a capacidade de defesa da região e a soberania nacional.
Operação em quatro estados
A ação será conduzida nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, com foco em cenários realistas de combate. O objetivo é avaliar a interoperabilidade entre Marinha, Exército e Aeronáutica e a capacidade de resposta em caso de ameaça.
Amazônia sob tensão geopolítica
A região, estratégica para o país, tem sido alvo de espionagem internacional, tráfico de drogas e presença de facções criminosas. O exercício ocorre num momento de tensão entre Estados Unidos e Venezuela, e às vésperas da COP30, que será sediada em Belém.
Detalhes da mobilização
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Exército: 3.600 militares, 434 viaturas, 40 blindados, 9 helicópteros
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Marinha: destaque para o Navio-Aeródromo Atlântico, com 208 metros e 20 mil toneladas
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Força Aérea: atuação com aviões AMX A-1M e A-29 Super Tucano
Os deslocamentos logísticos envolveram transportes desde o Rio Grande do Sul até Roraima, cruzando o país com viaturas e equipamentos pesados.
Tecnologia e defesa cibernética
Além das manobras em solo, mar e ar, a operação inclui treinamentos de guerra cibernética, reforçando a defesa digital em um cenário de ameaças híbridas.
Referência em guerra na selva
O Brasil é reconhecido internacionalmente pela sua expertise em combate na selva, técnica que exige preparo extremo e conhecimento do terreno. A operação busca manter esse diferencial estratégico das forças brasileiras.
