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Eduardo Leite é chamado à CPI do Crime como exemplo de segurança pública

Governador do RS foi chamado por comandar um dos Estados com melhores indicadores de segurança; comissão quer diagnóstico nacional e propostas de combate ao crime

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), foi convidado naterça-feira (4) a participar da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, instalada no Senado Federal. A convocação ocorre pelo fato de o Estado ser considerado um dos mais seguros do país, segundo os organizadores da comissão.

Além de Leite, o convite também foi estendido ao secretário estadual da Segurança Pública, coronel Mario Ikeda. Ambos deverão apresentar suas experiências na área, com foco em ações de inteligência, investigação e sistema prisional.

Governadores de Estados mais e menos seguros

Ao todo, 11 governadores foram chamados para colaborar com os trabalhos da CPI. A comissão convidou representantes tanto dos Estados com melhores indicadores de segurançaRio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal — quanto dos mais violentos, como Amapá, Bahia, Pernambuco, Ceará e Alagoas.

Estados como Rio de Janeiro e São Paulo foram incluídos não pelo índice de criminalidade, mas por serem bases originais das principais facções criminosas do país, segundo o relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

“Requeiro que sejam convidados a esta comissão, para, com suas equipes técnicas, apresentarem suas visões sobre o crime organizado no Brasil e suas experiências próprias”, disse o relator.

CPI mira facções, milícias e controle de armas

Com prazo de 120 dias, a CPI foi criada para elaborar um diagnóstico do crime organizado no Brasil e propor medidas legislativas de combate às facções e milícias. A comissão também aprovou um pedido de urgência para a votação, na Câmara, de propostas sobre segurança já aprovadas no Senado.

Outros requerimentos aprovados incluem:

  • Convocação de especialistas em segurança pública, como o promotor Lincoln Gakiya (MP-SP), com atuação contra o PCC;

  • Solicitação de dados aos ministérios da Segurança Pública e da Defesa, sobre controle de armas e relatórios de inteligência;

  • Audiências com jornalistas investigativos e consultores com atuação reconhecida na cobertura de crimes.

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