Brasil é o primeiro país onde metade da população depende de auxílio do governo
Dados indicam que 50% dos brasileiros em idade ativa vivem com apoio de programas sociais ou fora do mercado formal.

O Brasil atingiu a marca de 50% da população economicamente ativa dependendo de políticas públicas para garantir sua subsistência. A estimativa inclui beneficiários de programas sociais e trabalhadores informais sem vínculo empregatício.
Informalidade e assistência compõem cenário
O levantamento indica que o país se tornou o primeiro da América Latina a registrar tal nível de dependência estatal. Entre os fatores que explicam o cenário estão a alta informalidade, o desemprego persistente e a renda insuficiente no mercado de trabalho formal.
Mais de 40 milhões de brasileiros atuam sem carteira assinada, sem acesso a benefícios como FGTS, seguro-desemprego e previdência social. Essa condição obriga parte significativa da população a recorrer a auxílios governamentais para manter o sustento básico.
Programas sociais e impactos econômicos
Entre os principais programas utilizados estão o Bolsa Família (atualmente Auxílio Brasil), aposentadorias, auxílios emergenciais e transferências assistenciais. Essas políticas têm papel essencial para conter a pobreza, mas também expõem fragilidades estruturais na geração de renda e emprego no país.
Especialistas apontam que a situação gera pressão sobre o orçamento público e limita o crescimento sustentável, ao reduzir a base de contribuintes e dificultar a arrecadação. O desafio é criar condições para que mais brasileiros acessem o trabalho formal e saiam da dependência contínua do Estado.






