Ex-sócio da Green Valley é encontrado morto em Balneário Camboriú

Ricardo Flores, um dos nomes mais influentes da cena eletrônica catarinense, foi encontrado morto na manhã de quinta-feira, 27 de novembro, em um apartamento na região central de Balneário Camboriú. Ele tinha 49 anos e atuava como empresário e publicitário no setor de entretenimento.
A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência e confirmou que o corpo de Ricardo estava no interior do imóvel, já sem sinais vitais. Segundo a PM, não havia marcas aparentes de violência. A Polícia Científica esteve no local e conduziu os procedimentos de praxe para esclarecer as causas da morte, que seguem sob investigação.
Com mais de 20 anos de atuação no mercado, Ricardo Flores foi sócio do Green Valley entre 2009 e 2015 e é reconhecido por sua contribuição na consolidação da música eletrônica em Santa Catarina. Em 2003, organizou o primeiro grande festival do gênero no estado, ajudando a colocar o litoral catarinense no mapa da cena eletrônica nacional e internacional.
A morte de Ricardo comoveu artistas, colegas e fãs, que usaram as redes sociais para prestar homenagens. “Foi fundamental para trazer Santa Catarina para o cenário eletrônico do mundo. Descanse em paz”, escreveu um seguidor. Outro comentou: “Dia triste para a cena eletrônica brasileira. Meus pêsames aos familiares e amigos.”
Apesar de se apresentar como fundador do Green Valley, a assessoria do clube informou que ele foi sócio da casa entre 2009 e 2015. Em nota, o Green Valley lamentou a perda: “Ricardo fez parte da nossa história e contribuiu para um capítulo importante da trajetória do clube.”
Até o momento, a família não divulgou informações sobre velório ou sepultamento. A morte de Ricardo Flores representa uma grande perda para o cenário cultural e musical do Brasil.






