Três penitenciárias do Rio Grande do Sul participaram, entre os dias 24 e 27 de novembro, da Operação Mute, ação nacional que realiza revistas gerais para coibir a entrada de materiais ilícitos no sistema prisional. Nas unidades gaúchas, foram apreendidos 170 celulares e diversos acessórios utilizados de forma irregular.
Ação ocorreu em Porto Alegre, Charqueadas e Montenegro
As revistas foram realizadas na Penitenciária de Porto Alegre (Pepoa), na Modulada de Charqueadas (PMEC) e na Modulada de Montenegro (PMEM), totalizando 994 presos.
A Operação Mute é coordenada nacionalmente e executada simultaneamente nos 26 estados e no Distrito Federal.
Materiais encontrados
Nas unidades gaúchas, as equipes apreenderam:
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170 celulares
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21 carregadores
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78 cabos USB
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58 fones de ouvido
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56 chips
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Outros itens proibidos
Os materiais estavam distribuídos entre galerias e celas, localizados em pontos identificados durante varreduras técnicas.
Operação mobilizou mais de 300 servidores
A ação contou com 326 servidores, incluindo equipes das unidades prisionais, integrantes do Grupo de Ações Especiais (Gaes), das 1ª e 10ª delegacias penitenciárias regionais, dos Grupos de Intervenção Rápida (GIR-1 e GIR-10) e de setores de inteligência do Estado e da União.
A operação utilizou equipamento específico para detecção de dispositivos eletrônicos, operado pelas equipes do Departamento de Inteligência e Operações Estratégicas (Diae).
Autoridades destacam integração no combate ao crime
O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, afirmou que a Operação Mute reforça o enfrentamento ao crime organizado dentro do sistema prisional:
“A Mute se alinha às demais operações realizadas pela Polícia Penal e se fortalece diante dos investimentos do governo do Estado, seja na ampliação do quadro, na compra de equipamentos ou na adoção de novas tecnologias.”
O superintendente Sergio Dalcol também destacou o papel da integração com outros órgãos:
“Entendemos o papel fundamental da articulação como política de segurança pública. Nossos servidores têm demonstrado eficiência nas ações estratégicas, como a Operação Mute.”






