Onda de calor: como se forma o fenômeno que é cada vez mais comum no Brasil
São necessários dois principais fatores climáticos para que ela se desenvolva: massas de ar quente e seco e bloqueios atmosféricos. No ano passado, Brasil viveu 9 ondas de calor e, neste ano, enfrenta a terceira.
A terceira onda de calor deste ano está prevista para persistir até a próxima semana, atingindo seu pico entre quinta-feira (14) e sábado (16), de acordo com os meteorologistas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), cinco estados – Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – devem registrar temperaturas máximas até 5°C acima da média.
O fenômeno da onda de calor é caracterizado por temperaturas significativamente elevadas em uma região por vários dias consecutivos. Em termos gerais, os meteorologistas consideram que o fenômeno ocorre quando as temperaturas excedem pelo menos 5°C a média por um período de cinco dias ou mais.
O Inmet, por sua vez, define uma onda de calor como um aumento de 5°C na temperatura em relação à média mensal, independentemente da duração. Esse fenômeno é comum no final da primavera, à medida que o verão se aproxima, embora nos últimos anos tenha ocorrido com maior frequência, mesmo fora de sua época tradicional.
A seguir, esta reportagem do G1 explica como as ondas de calor se formam e por que têm se tornado mais frequentes, mesmo em períodos não convencionais.
