#CaliSchäffer | “Boa tarde meninas’, e algumas alunas de 11 anos, que não se identificam como ‘mulheres’, sentiram-se ofendidas”
“Lembro-me com saudade dos tempos em que frequentava o Ginásio Madre Margarida. Naquela época, ao entrarem na sala de aula, os professores subiam a um estrado de madeira para ficarem numa posição mais alta do que a dos alunos, e todos se levantavam em sinal de respeito. Depois, numa só voz, gritávamos “Bom dia, professora!”, e a aula começava.
Ali estudávamos latim, português, francês, inglês, matemática, ciências, música, trabalhos manuais, religião e outras disciplinas que ajudavam a formar nossa cultura. A educação, propriamente dita, vinha de nossos pais, que sempre apoiavam os professores em caso de problemas. Foi uma época boa, mas que infelizmente não existe mais.
Recentemente, em uma escola renomada da Inglaterra, exclusiva para meninas, chamada Girls’ Day School Trust, uma professora de filosofia e educação religiosa foi demitida sumariamente. O motivo? Ao entrar na sala de aula, ela disse “Boa tarde, meninas”, e algumas alunas de 11 anos, que não se identificavam como “mulheres”, sentiram-se ofendidas. Foram reclamar junto à direção, e a professora foi obrigada, de forma humilhante, a pedir desculpas de sala em sala. Se fosse eu o professor, nunca faria isso.
No dia seguinte, a professora encontrou um protesto das alunas, que escreveram frases no quadro e portavam cartazes com a seguinte mensagem: “Vidas trans importam”. Mesmo depois de ter sido forçada a se desculpar, ela acabou sendo demitida. Segundo ela, os problemas começaram uma semana depois que representantes de um grupo chamado “diversidade e inclusão” do sexto ano fizeram uma assembleia, na qual adolescentes de 17 e 18 anos discutiram problemas de identidade de gênero e sexo atribuídos a eles pelos pais desde o nascimento.
As escolas do Girls’ Day School Trust atendem cerca de 20 mil meninas entre 3 e 18 anos, e o custo anual para os pais manterem as filhas ali é de cerca de 20 mil euros, algo em torno de R$ 110 mil.
Quero deixar claro que não tenho nada contra a opção sexual de ninguém, mas acredito que a ação agressiva de minorias, como a que forçou a demissão dessa professora, é inaceitável. Os pais deveriam prestar mais atenção à forma como seus filhos agem, já que é mais do que evidente a intenção dessas pessoas de destruir a família e a cultura do Ocidente.
