#ComigoPorAí | Caminho das Serpentes Encantadas
Quando arte e natureza se entrelaçam em Morro Reuter

No alto de um dos morros de Morro Reuter, cercado pela mata atlântica e com vista privilegiada para o pôr-do-sol, está o surpreendente espaço de arte a céu aberto conhecido como Caminho das Serpentes Encantadas. Criado pela artista plástica Cláudia Sperb — natural de Novo Hamburgo — ele se tornou um destino de visitação que mistura arte, religiosidade e paisagem de montanha, reunindo milhares de pessoas fascinadas por sua energia e magia.
Cláudia, que se mudou para Morro Reuter há quase 30 anos, trouxe consigo sua experiência em xilogravura e mosaico, expandindo seu olhar para o criar e o ensinar.
As peças se organizam em cerca de 6 mil metros quadrados, num verdadeiro mergulho sensorial que mescla arte, fé, “fusscas” mosaicados, instalações e esculturas inspiradas em mitos e na natureza exuberante da serra gaúcha.
Ao abrir as portas do Caminho das Serpentes, Cláudia transformou o entorno de sua moradia num grande ateliê a céu aberto, tornando o lugar um ponto turístico reconhecido e obrigatório para quem visita a região — vale a pena uma simples visitação.
Informações práticas:
Endereço: VRS-873, Km 2 (nº 2.280) – Bairro Mato Comprido, Morro Reuter/RS
Horário de visitação: normalmente entre 9h30 e 18h30, variando conforme as estações. Dias e horários especiais podem ser agendados para grupos ou escolas.
Valor de entrada: em torno de R$ 25 para adultos; crianças e maiores de 60 anos pagam valor reduzido.
Dica: o local não oferece lanchonete completa — leve um lanche, chimarrão e aproveite para observar com calma o ambiente.
Por que vale a visita?
A escolha de Cláudia pelo mosaico não é por acaso: ele representa a junção de muitas formas, cores e vidas em uma nova forma de ver o mundo — uma metáfora para o próprio ato de viver e transformar.
Em meio à natureza da serra, cada azulejo parece uma oração colorida, um abraço de luz e esperança.
O Caminho das Serpentes Encantadas é desses lugares que curam só de existir.







