#ColunadaMari | Multa para quem não manter o terreno limpo. Já estava na hora!
A matéria de capa da última edição do Força me trouxe grande satisfação: “Multa para quem não manter o terreno limpo”. Há algum tempo, abordei esse tema em uma coluna, d estacando que as administrações passadas deveria ter adotado essa postura há muitos anos pois está provado que alguns (-e não são poucos não!) indivíduos tem o imóvel e não se importam com sua limpeza. Esperar que esses ajam por conta própria está sendo chover no molhado.
Esses locais negligenciados não apenas propiciam a proliferação de insetos e animais peçonhentos, mas também representam um sério risco para a saúde da população, como alertado pela Vigilância Sanitária em todo o país.
Da mesma forma, há décadas, tomamos conhecimento do surgimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Embora campanhas de prevenção tenham sido realizadas em todo o Brasil, poucos foram capazes de seguir os cuidados básicos para evitar sua proliferação. Somente quando um surto atingiu nossa região, nos damos conta do tamanho do perigo e claro, os governos intensificaram os esforços em prevenção e cuidados.
Com a chegada dos dias mais quentes e a possibilidade de uma nova onda de casos de dengue, era previsível que as críticas dos “revolucionários alecrins dourados” nas redes sociais voltassem, culpando os governos por tudo. É verdade que é responsabilidade do Estado garantir o acesso à saúde, mas também é dever do cidadão contribuir.
O anúncio da cobrança de multas certamente desagradou muitas pessoas, mas era uma medida necessária. Manter o terreno limpo é um dever do proprietário, e todos devem seguir essa prática pelo bem da saúde pública. Se não consegue fazê-lo, a alternativa é simples: procure uma imobiliária e venda-o.
É hora de pararmos de exigir tudo do Poder Público, reconhecendo que a responsabilidade também é nossa. A prefeitura está fazendo a parte dela, fiscalizando e investindo recursos para esse fim. Este dinheiro poderia ser direcionado para questões mais urgentes na saúde da população. Infelizmente, depois de décadas de alertas e campanhas, se a maioria das pessoas não aprendeu, todos acabamos pagando o preço.