Bebês reborn ganham espaço nas redes sociais e podem custar até R$ 4 mil
Bonecos ultrarrealistas imitam recém-nascidos e são usados tanto para fins terapêuticos quanto colecionáveis.

Mêsversário, troca de fralda, mamadeira e passeios de carrinho. Essas cenas, comuns na vida de pais de recém-nascidos, também têm sido protagonizadas por bonecos ultrarrealistas: os bebês reborn.
A técnica, conhecida como reborning, transforma bonecos comuns em réplicas quase perfeitas de bebês de verdade. Nas redes sociais, a tendência tem se espalhado e conquistado cada vez mais adeptos.
Como são feitos os bebês reborn
Os reborns são criados de forma artesanal, passando por um processo detalhado de pintura em camadas e aplicação manual de fios de cabelo. O objetivo é reproduzir características típicas de recém-nascidos, como:
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Textura da pele
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Veias e manchas
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Dobrinhas e pequenas imperfeições
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Expressões faciais naturais
O material mais utilizado é o vinil ou o silicone de alta qualidade, o que contribui para o aspecto realista das peças.
Utilização vai além da estética
Para muitos, os bebês reborn não são apenas itens de coleção. Eles também têm uma função terapêutica importante:
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Auxílio no luto gestacional
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Companhia para pessoas que enfrentam dificuldades para ter filhos
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Terapia para idosos com Alzheimer
Além da função emocional, há quem os trate como verdadeiros filhos, criando rotinas completas para seus reborns.
Preços variam conforme o realismo
O valor de um bebê reborn pode variar consideravelmente, conforme o nível de realismo e os materiais utilizados. É possível encontrar modelos simples a partir de R$ 400, enquanto versões mais sofisticadas ultrapassam os R$ 4 mil.
Popularidade nas redes sociais
O crescimento da tendência é impulsionado pelas redes sociais, onde tutores de reborns compartilham momentos do dia a dia com seus “bebês”, mostrando o carinho e o cuidado dedicados a eles.