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Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, é preso por autorizar descontos ilegais em aposentadorias

Ele foi detido nesta quinta-feira (13) durante operação que apura esquema de fraudes em benefícios; prejuízo pode chegar a R$ 6,3 bilhões

O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi preso nesta quinta-feira (13) pela Polícia Federal. Ele é acusado de autorizar descontos ilegais em aposentadorias e pensões durante sua gestão, em esquema que teria causado prejuízo bilionário aos cofres públicos.


Nova fase da Operação Sem Desconto

A prisão de Stefanutto é um dos 10 mandados cumpridos na nova fase da Operação Sem Desconto, realizada em parceria entre a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União. A ofensiva mira irregularidades em convênios entre o INSS e entidades que aplicavam descontos nos benefícios de segurados sem autorização dos titulares.

A ação também cumpre 63 mandados de busca e apreensão em 15 unidades da federação, incluindo o Rio Grande do Sul.


Esquema bilionário

De acordo com a investigação, os valores eram descontados diretamente dos benefícios de aposentados e pensionistas, por meio de convênios com associações que nem sempre contavam com a anuência dos segurados.

  • O prejuízo estimado é de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024

  • A investigação aponta fraude em massa, com indícios de participação de servidores públicos

  • Stefanutto foi afastado do cargo em abril e exonerado após a denúncia vir a público


Próximos desdobramentos

A Polícia Federal deve prosseguir com diligências nos próximos dias, e novas prisões não estão descartadas. O INSS e a CGU apuram a extensão dos danos aos beneficiários e à estrutura do instituto.

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