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Chupeta pode reduzir risco de morte súbita em bebês, aponta estudo

O uso da chupeta durante o sono pode ter um papel importante na prevenção da Síndrome da Morte Súbita Infantil (SIDS), de acordo com diversos estudos científicos. Pesquisas apontam que, quando utilizada corretamente, a chupeta pode reduzir o risco da síndrome em até 92%.

Um grande estudo de caso-controle com mais de 180 bebês revelou uma associação significativa entre o uso da chupeta na hora de dormir e a redução da SIDS. A análise mostrou que bebês que usavam chupeta durante o sono apresentavam um risco muito menor de morte súbita.

Além disso, uma meta-análise que revisou diversos trabalhos sobre o tema indicou que o uso da chupeta está relacionado a uma redução de 61% no risco de morte súbita.

Como funciona esse efeito protetor?

Embora os mecanismos exatos ainda não sejam completamente compreendidos, especialistas acreditam que a chupeta pode ajudar a manter as vias respiratórias abertas, melhorar o controle neurológico da respiração e evitar que o bebê entre em sono profundo demais — fatores que contribuem para a prevenção da SIDS.

Uso consciente é essencial

Apesar dos benefícios, o uso da chupeta deve ser feito com responsabilidade. Pediatras recomendam que ela seja introduzida somente após o estabelecimento da amamentação, o que geralmente ocorre nas primeiras semanas de vida.

O ideal é que a chupeta seja oferecida somente durante o sono, e seu uso deve ser interrompido gradualmente entre 2 e 4 anos para evitar problemas dentários, de fala ou dependência excessiva.

Cuidados importantes:

  • Não forçar o uso da chupeta se o bebê a recusar.

  • Garantir que a chupeta esteja sempre limpa e em bom estado.

  • Não utilizar chupetas com cordões ou fitas que possam representar risco de estrangulamento.

  • Substituir regularmente para evitar deformações.

Em resumo, a chupeta, quando usada corretamente, pode ser uma aliada na proteção contra a morte súbita, mas deve estar inserida em um contexto de sono seguro e supervisão pediátrica. Como toda decisão relacionada à saúde infantil, o uso da chupeta deve ser avaliado individualmente por cada família, com orientação profissional.

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