
Foi confirmado que o corpo de Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói (RJ), será transferido nesta quinta-feira (26) de Lombok para Bali, onde passará por autópsia, segundo informou a vice-governadora da província, Indah Dhamayanti Putri. O procedimento será realizado em Denpasar e visa determinar a causa e a hora da morte.
Juliana foi encontrada sem vida na terça-feira, após despencar de um penhasco durante trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. O corpo estava a aproximadamente 600 metros de profundidade, dificultando o socorro. O resgate começou pela madrugada e levou cerca de sete horas, com equipes escalonadas por diferentes níveis do penhasco.
A família da jovem questiona a demora no resgate, afirmando que, se ela tivesse sido localizada dentro de pouco mais de sete horas, ainda poderia estar viva. Em mensagem publicada nas redes sociais, disse que houve “negligência grave por parte da equipe de resgate” e que “Juliana merecia muito mais”. Também cobraram justiça pelo caso.
Segundo relatos, gritos foram ouvidos após a queda, o que reforça a suspeita de que ela permaneceu com sinais vitais ainda por algum tempo. Um drone posteriormente confirmou sua falta de movimentação no local. Autoridades afirmam que as dificuldades de acesso atrasaram a operação.
Quem era Juliana Marins
Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ. Aos 26 anos, viajava pela Ásia desde fevereiro, já tendo visitado Filipinas, Tailândia, Vietnã e Indonésia. Em suas redes, compartilhava momentos de viagens e sua prática de pole dance. Há três semanas, comentou que teve crises de ansiedade, mas que a “viajar sozinha significa sentir emoções intensas e imprevisíveis”.