Gatos ainda com cordão umbilical são abandonados em lixeira em Encantado

Na última terça-feira (29), a Associação Encantadense de Defesa Animal (AEDA) recebeu um chamado para recolher cerca de seis gatinhos recém-nascidos que estariam dentro de uma caixa no cesto de um lixo no bairro Planalto. Os gatinhos estão sob cuidado na casa da presidente da Associação, Salete Isabel Ferreira, que vem alimentando eles com um leite especial para recém-nascidos.

Todos os dias a ONG recebe denúncias de alguma maldade ou chamados de abandono. Recentemente, elas foram resgatar um cachorrinho cego que foi abandonado em uma rodovia, que havia levado uma pancada na cabeça e ficou com sequelas neurológicas. O cãozinho recebeu o nome de Vitório por sobreviver. Outra situação de mal tratos, foi de um gatinho que também levou uma pancada e que foi preciso extrair o globo ocular dele.

A AEDA não tem sede, e conta muitas vezes com o apoio e auxilio da Pousada do Auau. No momento, a casa da Presidente que é o espaço que elas utilizam para cuidar dos animais abandonados, tem em torno de 30 gatos adultos, e 20 filhotes e gatinhos adolescentes e 20 cães e mais três que elas estão pagando para ficar na Pousada do Auau, que não conseguem manter na casa por serem muito grandes ou com um temperamento difícil.

“Os animais chegam magros, muitos desnutridos, e na maioria das vezes as pessoas só querem filhotes e adultos na grande maioria deixados de lado” contou a protetora.

A ONG encantendese conta com três protetoras atuantes, a Presidente Salete, tesoureira Maria da Graça Simões e a Bibi Mazzarino como secretária.

“Não é fácil, tudo envolve dinheiro, e muitas vezes não conseguimos arcar com todos os custos. Precisamos de ajuda de toda a comunidade” diz a presidente da Ong. Até dezembro do ano passado, a AEDA tinha um apoio da Prefeitura Municipal de Encantado, que recebiam um valor X mensal para atendimentos, alimentação, castração, testes FIV E FELV, vacinas. As protetoras estão em tratativas para renovar esse contrato.