
Os confrontos entre Israel e Irã chegaram ao quarto dia nesta segunda-feira (16), com o aumento da ofensiva militar e o número crescente de vítimas. Até o início da manhã, os bombardeios deixaram pelo menos 224 mortos no Irã e 22 em Israel, incluindo crianças.
Alvos atingidos na capital iraniana
Nesta segunda, as Forças de Defesa de Israel confirmaram o ataque a centros de comando da Guarda Revolucionária em Teerã, incluindo uma base militar. O governo israelense emitiu alertas à população para evacuar o distrito 3 da capital, onde estão localizados ministérios e embaixadas.
Desde sexta-feira (13), Israel realiza a chamada Operação Leão Ascendente, cujo objetivo declarado é desmantelar o programa nuclear iraniano. Um dos ataques mais significativos ocorreu na instalação subterrânea de enriquecimento de urânio em Natanz, danificada por explosões.
Irã revida com mísseis
Em resposta, o Irã lançou novos mísseis contra cidades israelenses, atingindo áreas residenciais em Tel Aviv e Haifa. O sistema de defesa aérea Domo de Ferro interceptou parte dos projéteis, mas oito mortes foram confirmadas apenas nesta segunda-feira.
Desde o início da operação, líderes militares iranianos foram mortos, incluindo o chefe da Inteligência da Guarda Revolucionária e o comandante das Forças Armadas do país.
Impactos e reações internacionais
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Instalações nucleares, refinarias de petróleo e prédios governamentais foram alvos em ambos os países.
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O sistema energético de Israel sofreu danos em dutos e unidades operacionais.
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A escalada do conflito gera preocupação global, com aumento nos preços do petróleo e risco de instabilidade regional.
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Negociações por cessar-fogo ocorrem nos bastidores, mediadas por potências europeias e pelos Estados Unidos.
O presidente americano Donald Trump declarou que os EUA “podem se envolver” no conflito, mas evitou detalhar como isso ocorreria. Ele também vetou um plano israelense para eliminar o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei.