Faleceu nesta quinta-feira (4), em Milão, aos 91 anos, o estilista Giorgio Armani, um dos nomes mais influentes da moda mundial. A morte foi confirmada pela Armani Group, que destacou que o designer seguiu ativo profissionalmente até seus últimos dias.
Conhecido por sua estética minimalista e refinada, Armani redefiniu o conceito de elegância ao longo de cinco décadas de carreira. Sua marca homônima se transformou em um império global que abrange moda, perfumes, cosméticos, hotelaria, decoração e gastronomia, movimentando mais de R$ 50 bilhões.
“Re Giorgio”: o rei da moda italiana
Discreto e determinado, Armani manteve total controle criativo sobre sua empresa ao longo da vida, recusando fusões e vendas. Sua visão revolucionária do prêt-à-porter popularizou o luxo acessível e vestiu desde estrelas de Hollywood até chefes de Estado.
Ele era carinhosamente chamado de “Re Giorgio” (Rei Giorgio), tanto por admiradores quanto por seus funcionários, com quem mantinha uma relação próxima e inspiradora.
Homenagens e despedida
A capela mortuária será aberta ao público nos dias 6 e 7 de setembro, das 9h às 18h, no Teatro Armani, na Via Bergognone 59, em Milão. O funeral será realizado de forma privada, como desejado por Armani.
Em comunicado oficial, a empresa destacou sua “curiosidade incansável” e “atenção profunda ao presente e às pessoas”, ressaltando que seus funcionários e familiares seguirão honrando o legado que ele construiu com paixão, independência e dedicação.
Um legado que ultrapassa a moda
Mais do que um estilista, Giorgio Armani foi um arquiteto do estilo contemporâneo. Suas criações marcaram gerações e sua influência permanece viva em cada detalhe — do design atemporal de seus ternos à forma como moldou a identidade visual da moda italiana no mundo.
Sua partida marca o fim de uma era, mas seu legado continuará inspirando a indústria e os amantes do bom gosto ao redor do planeta.
