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O que acontece com nosso corpo quando sofremos uma desilusão amorosa, segundo a ciência

Rejeição, término ou perda afetiva ativam reações físicas reais — do aumento do cortisol ao risco de síndrome do coração partido

A desilusão amorosa não atinge apenas o emocional. Pesquisas apontam que rejeção ou término geram reações físicas reais, como aumento de hormônios do estresse, alterações cerebrais e até risco de síndrome do “coração partido”.

Reações físicas e biológicas

Estudos demonstram que o fim de uma relação amorosa ativa regiões do cérebro associadas à dor física, como o córtex cingulado anterior e a ínsula posterior. 
O corpo também responde com um aumento nos níveis de cortisol, adrenalina e noradrenalina — hormônios ligados ao estresse — e uma queda nos “hormônios da felicidade” como dopamina, oxitocina e serotonina.

Sintomas comuns como perda de apetite ou compulsão alimentar, insônia, fraqueza, outros desconfortos digestivos ou mesmo palitações podem ocorrer.

Coração sofre também

Em casos extremos, o impacto emocional pode levar à Síndrome de Takotsubo, também chamada de “síndrome do coração partido” — condição em que o músculo cardíaco enfraquece temporariamente após um evento emocional intenso, causando sintomas semelhantes a um infarto.

Por que isso acontece?

Cientistas sugerem que, durante a evolução humana, o isolamento social era uma ameaça real à sobrevivência. O corpo, então, interpretaria a rejeição ou abandono emocional como um risco físico, ativando o sistema de “luta ou fuga”.

Como ajudar o corpo e a mente

  • Permita‑se sentir a dor, mas também buscar apoio social e manter rotina de sono, alimentação e atividade física;

  • Estabeleça novas rotinas e conexões que não se baseiem no ex‑parceiro;

  • Se os efeitos físicos ou emocionais persistirem por muito tempo, procure ajuda de saúde mental.

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