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Quase 90 casas temporárias são entregues a pessoas atingidas pelas enchentes no Vale do Taquari

O governo do Rio Grande do Sul realizou a terceira entrega de casas temporárias para pessoas atingidas pelas enchentes no Estado. Desta vez, foram beneficiados com 86 módulos habitacionais moradores de Estrela, no Vale do Taquari.

As famílias receberam as chaves do governador Eduardo Leite e do titular da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, Carlos Gomes. O ato ocorreu na sexta-feira (27). As residências localizam-se em dois terrenos: 59 no bairro Novo Paraíso e 27 no bairro Imigrantes.

De acordo com o governo, as moradias entregues possibilitarão a desativação dos últimos três abrigos públicos do município e permitirão que as famílias aguardem as casas definitivas com mais conforto.

“Entregamos as chaves de uma nova esperança. Essas casas temporárias são mais do que tijolos e concreto. São um símbolo de dignidade, segurança e de recomeço para as 86 famílias, que hoje deixam os abrigos para reencontrar a privacidade e  o conforto de um lar. Este é o compromisso do nosso governo: cuidar das pessoas, apoiar quem mais precisa e garantir que todos os gaúchos e gaúchas possam viver com dignidade. Às famílias aqui presentes, quero dizer que este é um novo começo. Sabemos que a dor da perda ainda está presente, mas estamos reconstruindo tudo o que foi levado pelas águas”, afirmou o governador.

Com a entrega, Estrela soma-se a Encantado e Cruzeiro do Sul, que receberam 30 e 28 moradias temporárias, respectivamente. No total, serão entregues 500 unidades em nove municípios, com um investimento de R$ 66,7 milhões do governo estadual.

A ação faz parte do Plano Rio Grande, programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais das enchentes históricas.

O método de construção temporária é de fácil transporte e instalação. As casas chegam prontas da fábrica ao local onde serão colocadas. A inserção no terreno requer apenas a colocação de algumas sapatas de nivelamento (um tipo de fundação) e a execução de conexões da rede de água, esgoto e energia elétrica – de responsabilidade da prefeitura. Por dispensar a construção no local, os módulos são ambientalmente favoráveis, pois não geram resíduos de obra.

Além disso, os módulos ficam incorporados ao acervo do Estado e poderão ser reutilizados por várias vezes em outras situações que se fizerem necessárias, depois que as famílias já tiverem sido transferidas para moradias definitivas.

Cada unidade possui 27 m² e é composta por dormitório, sala e cozinha conjugadas e banheiro, além do mobiliário sob medida e eletrodomésticos de linha branca.

Fonte
O Sul
Agro Dália

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