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Encantadense visita, de bicicleta, 420 municípios. Propósito é conhecer as 497 cidades do estado

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Maior Ponte Férrea da América Latina, localizada em Cacequi (RS) com 1473 metros

Natural de Encantado e residente em Santa Cruz do Sul, Gilberto Castoldi, 61 anos, encontrou no ciclismo e no turismo uma forma prazerosa de desfrutar de sua aposentadoria. Após décadas de dedicação ao setor bancário, o aposentado intensificou seu hobby que era pedalar. Decidiu explorar todos os municípios do Rio Grande do Sul.

Sua paixão pelo esporte o levou a realizar diversas pedaladas, incluindo longas jornadas, como a de 87 km de Santa Cruz do Sul a Encantado; a pedalada de mais de 200 km até o estádio Beira Rio e outra, ainda maior até a fronteira. Algumas cidades, as muito longe, será preciso utilizar o automóvel, mas a bike vai acompanhar para a exploração local.

Para planejar essas viagens, Gilberto, que já visitou 420 dos 497 municípios gaúchos, desenvolveu um projeto chamado “Pelo Rio Grande”. Ele utiliza um mapa de 1,5 m realiza uma minuciosa pesquisa para coletar informações e traçar a rota antes de suas viagens.Inicialmente, o projeto contava com três pessoas, mas não demorou muito para mais gente se juntar ao grupo de ciclistas, que atualmente conta com mais de 100 integrantes. Os passeios têm como foco principal explorar as belezas das cidades gaúchas, concentrando-se em pontos turísticos, como casas e prédios históricos, cachoeiras, museus e locais antigos.

Morando fora de Encantado desde 1979, o ciclista destacou a hospitalidade tão peculiar dos encantadenses. “Aprendi que, vindo de uma infância saudável, na maioria das vezes, as pessoas têm um profundo amor por suas cidades natais. Independentemente de onde estamos, essa conexão e amor permanecem os mesmos”, compartilhou.

Gilberto e um de seus grupos de ciclistas em frente a casa da mãe no bairro Lajeadinho em Encantado

Com várias aventuras no ciclismo como a travessia da praia do Cassino ao Chuí e passeios pela fronteira com a Argentina e o Uruguai e explorando a história da imigração italiana e alemã, sua paixão pela história o leva a aprender sobre o passado em suas viagens, visitando os museus das cidades e locais históricos como a fazenda de Getúlio Vargas.

Ao longo de uma década, o ciclista estima que o custo total de visitar todos os municípios será inferior a R$50 mil. Uma “merreca” diante do quanto esse projeto acrescenta na vida dele e dos ciclistas que o acompanham nesta jornada.

Agro Dália

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