#ColunadaMari | Cidade do Cristo Protetor
Depois de alguns dias de descanso programado e necessário, retorno esta semana com as energias renovadas. Mesmo que seja por poucos dias, passar do pedágio de Palmas, encher os olhos com novas paisagens e respirar novos ares faz muito bem para a nossa saúde. Mas confesso que retornar para minha “Terrinha Encantada” me deixa cada vez mais feliz. Afinal, contrariamente a alguns, eu amo Encantado e não trocaria por nada, ainda mais agora que não somos apenas uma cidadezinha do interior do estado, próxima a Lajeado. Podemos nos identificar com orgulho em qualquer parte do mundo como moradores da cidade do “Cristo Protetor”.
Se soubessem quantas coisas boas ouvi falar da nossa “Terrinha Encantada” nesses dias, ficariam tão orgulhosos desse novo tempo que estamos vivendo, e muito agradecidos a todos que estão empenhados em tornar nossa cidade um exemplo a ser seguido. Pois referência já somos em inúmeros setores, e em especial no quesito qualidade de vida.
Desligada das minhas atividades profissionais e com tempo para refletir sobre o quanto Encantado cresceu de tempos para cá, sem deixar de acompanhar as redes sociais para saber de fato a opinião de mais pessoas sobre a evolução que tivemos. Obviamente, jamais será possível agradar a todos, afinal nem Jesus Cristo conseguiu, mas acho injusto ler que agora tudo é culpa do Cristo Protetor. Sim! A frase que mais li nos últimos tempos é “só pensam no Cristo Protetor”, mas gostaria de alertar a todos que a frase está totalmente equivocada.
Já está mais que esclarecido que obras de cunho religioso não podem ser financiadas com dinheiro público, afinal o estado é laico e deve permanecer neutro e imparcial nesses casos. A associação que coordena a construção da obra já se manifestou inúmeras vezes sobre os recursos investidos e de onde partiu cada centavo deles. Sobre o complexo do Cristo, também sabemos de onde partiu o dinheiro para a construção.
A contribuição do Poder Público até então, já comprovada, foi apenas com recursos para o acesso ao local, sendo que a maior parte dele foi oriunda de recursos federais. Afi nal, o acesso não benefi ciará somente a obra, mas sim uma boa parte da população. Depois de refl etir sobre tudo isso e muito mais, no intuito de contribuir com os internautas de plantão, em especial os que usam a frase na maior parte de suas manifestações nas redes, preciso alertar que a frase usada está errada. A expressão “só se pensa no Cristo Protetor” deve ser substituída por “só se fala no Cristo Protetor”. Quem atualmente “só pensa no Cristo Protetor” são os investidores, empreendedores e trabalhadores do local. Nós, “meros mortais”, apenas “falamos em Cristo Protetor”, afi nal todos nós indiretamente estamos nos benefi ciando de alguma forma através dele. Inclusive eu, que morro de orgulho e aproveito para me gabar que sou da “CIDADE DO CRISTO PROTETOR”!