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Europa proíbe venda de microplásticos e estabelece período para banimento total

Além de representar uma ameaça para a natureza, o material acaba entrando na cadeia alimentar e no corpo humano

São raros os locais onde microplásticos ainda não foram detectados. A ONU estima que exista mais da substância nos mares do que estrelas na galáxia. Uma vez que o microplástico está no ambiente, no ar, na água, no solo, ele não se biodegrada e não pode ser extinto. Isso significa que permanece no ambiente por séculos, e, além de representar uma ameaça para a natureza, acaba entrando na cadeia alimentar e no corpo humano.

Os microplásticos são usados como partículas abrasivas em pastas de dente ou esfoliantes, ou como aglutinantes que alteram a consistência dos líquidos, por exemplo. Existem também os microplásticos que resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.

Atualmente, estima-se que 42 mil toneladas destes pequenos pedaços de plásticos (com menos de cinco milímetros de diâmetro) são liberadas anualmente na União Europeia. No entanto, seus efeitos na saúde humana seguem desconhecidos.

Para lidar com o problema, o bloco baniu a venda tanto dos próprios microplásticos, quanto de produtos aos quais eles foram intencionalmente adicionados. No domingo (15), já passou a vigorar uma proibição separada de alguns produtos que contêm microplásticos, como glitter e outros cosméticos. Haverá um período de transição entre quatro e 12 anos, dependendo da complexidade do produto e da disponibilidade de alternativas adequadas.

Fonte
DW Brasill
Agro Dália

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