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Governo gaúcho mantém a vacinação contra a gripe enquanto houver doses disponíveis

A 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza termina oficialmente nesta quarta-feira (31). Contudo, os municípios do Rio Grande do Sul seguirão aplicando o imunizante, que agora está disponível para todas as pessoas acima dos seis meses de idade, enquanto houver doses. Até o momento, cerca de 2,4 milhões de pessoas já se vacinaram no Estado.

Os grupos prioritários com maior risco em caso de contágio com o vírus apresentam cobertura de 44,6%. Esse número considera o público formado por crianças (maiores de seis meses e menores de seis anos), gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde e professores.

A quantidade de doses recebidas para a campanha foi calculada a partir de estimativas populacionais dos grupos prioritários elegíveis, que, no Estado, somam aproximadamente cinco milhões de pessoas.

As doses que estão sendo disponibilizadas para o público geral são as que não foram usadas por aqueles grupos, para os quais continua valendo a recomendação de procurar os postos para serem imunizados.

Inverno gaúcho com saúde

A recuperação das coberturas vacinais é um dos objetivos do Programa Inverno Gaúcho com Saúde, lançado na segunda-feira (29) pelo governo do Estado para ampliar as ações de prevenção e assistência à saúde, em especial para as crianças.

Uma das propostas é integrar os gestores municipais em ações que possam ampliar a cobertura vacinal em crianças, como por exemplo, o oferecimento de horários que facilitem o acesso das famílias.

A vacina trivalente contra o vírus da influenza continua sendo a melhor alternativa para evitar formas graves de infecção. Popularmente conhecida como vacina da gripe, o imunizante contém anticorpos que estimulam a proteção contra três cepas principais: A-H1N1, A-H3N2 e B.

Predominância de H1N1 acende alerta

Como em 2023 a cepa predominante é a H1N1, a mesma que originou a epidemia de gripe em 2009, o baixo índice de pessoas vacinadas é preocupante, pois aumenta as chances de haver números elevados de infecção e agravamento da doença.

“Historicamente, a cepa H1N1 causa mais prejuízos à saúde em comparação com os outros subtipos de influenza. A vacina é disponibilizada antes do inverno justamente para garantir que as pessoas estejam imunizadas quando entrarem em contato com o vírus”, explica a enfermeira do Núcleo de Doenças Respiratórias do Centro Estadual de Vigilância Sanitária, Letícia Martins.

Hospitalizações e óbitos

Até o momento, foram registrados no Estado 526 casos de pessoas que precisaram se hospitalizar por causa de síndrome respiratória aguda grave causada pela influenza. Desses casos, 38% são de idosos (199) e 20% de crianças menores de quatro anos (110). Foram confirmados 39 óbitos, dos quais 23 (59%) eram idosos.

Fonte
O SUL
Agro Dália

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