O mês de novembro marca um momento de conscientização para que os homens cuidem da própria saúde. Este é, resumidamente, o objetivo da campanha do Novembro Azul – que comemora 11 anos no Brasil.
No Brasil os homens vivem, em média, sete anos a menos do que as mulheres, e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, problemas de colesterol e pressão arterial elevada, segundo informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Pesquisas e estudos têm comprovado que a saúde, além da relação com a genética, é impactada pelas escolhas e hábitos de vida. No caso dos homens, a falta de cuidados preventivos é um fator relevante.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia revela que mais de dois terços dos homens que morrem do coração têm diabetes e acima de 80% das mortes por diabetes estão relacionadas a problemas cardíacos e renais, ou seja, vasculares. Além disso, a sobrevida média depois que um homem tem o primeiro infarto é de cerca de 8 anos.
Outro problema de saúde que mata muitos homens é o câncer de próstata. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no ano passado, foram registradas 16.055 mortes em decorrência do câncer, o que equivale a 44 mortes por dia.
O INCA estima o surgimento de 65.840 novos casos da doença em 2022. O diagnóstico precoce é estratégia utilizada para encontrar o tumor em uma fase inicial e, assim, aumentar as chances de sucesso no tratamento e reduzir o índice de mortes.