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Polícia faz operação em Porto Alegre contra suspeitos de ameaçar dirigente do Internacional

Ação cumpriu mandados de busca e apreensão e impôs restrições a dois investigados, suspeitos de enviar ameaças após jogos do clube

A Polícia Civil cumpriu três mandados de busca e apreensão neste domingo (7), em Porto Alegre, contra suspeitos de ameaçar um dirigente do Internacional e seus familiares. A investigação aponta padrão de assédio que cresceu após partidas do clube.

Ameaças começaram após jogo contra o Vasco

A ofensiva, batizada de Operação Cartão Vermelho, é coordenada pela Delegacia de Investigação Cibernética Especial (Dicesp/Dercc), sob responsabilidade da delegada Isadora Galian.

Segundo a polícia, o primeiro episódio foi registrado no dia 28 de novembro, logo após a partida entre Internacional e Vasco, quando o dirigente passou a receber mensagens ofensivas e ameaças por WhatsApp. Em 3 de dezembro, a esposa dele também foi alvo de novas mensagens, enviadas por Instagram, com indícios de vigilância sobre a rotina da família.

Investigados têm antecedentes criminais

A investigação identificou dois suspeitos, ambos com antecedentes por violência:

  • Um deles responde por ameaça, dano, lesão corporal e porte de entorpecentes.
  • O outro tem registros de agressão em contexto de violência doméstica e diversas ameaças.

Os mandados foram cumpridos em três endereços da capital, com apreensão de celulares, computadores e dispositivos eletrônicos.

Medidas restritivas antes de jogo decisivo

Por determinação judicial, os investigados não poderão frequentar partidas do Internacional por seis meses. Em caso de descumprimento, podem ter a prisão preventiva decretada.

A operação ocorre no mesmo dia da partida entre Internacional e Bragantino, válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro, classificada como de risco pelas autoridades diante da possibilidade de rebaixamento do clube.

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