Mundo

EUA farão desfile militar em 14 de junho, no aniversário de Trump e do Exército

Cerimônia marca os 250 anos da criação do Exército dos Estados Unidos e deve reunir 6.600 militares em Washington

O governo dos Estados Unidos confirmou a realização de um desfile militar no dia 14 de junho, data que celebra os 250 anos da fundação do Exército norte-americano e o aniversário de 79 anos do presidente Donald Trump.

O evento ocorrerá em Washington e contará com tropas, aviões, veículos militares e encenações de guerras históricas, segundo o Pentágono e a Casa Branca.

Desfile militar será o maior em décadas

A cerimônia terá a participação de aproximadamente 6.600 soldados, 50 aeronaves e 150 veículos, com destaque para um espetáculo pirotécnico no National Mall, esplanada no centro da capital dos EUA.

Segundo o Pentágono, será um dos maiores desfiles militares dos últimos tempos. O último evento de grande porte desse tipo ocorreu em 1991, para marcar o fim da Guerra do Golfo.

Trump retoma promessa do primeiro mandato

Durante seu primeiro mandato (2017–2021), Trump manifestou interesse em promover um desfile semelhante ao da Queda da Bastilha, na França, após assistir à celebração em Paris a convite do presidente Emmanuel Macron. A proposta, no entanto, foi adiada por questões orçamentárias e de infraestrutura.

Agora, segundo a porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, o desfile “prestará homenagem aos veteranos americanos, aos militares em serviço e à história militar do país”.

Encenações de guerras e presença de academias militares

O evento incluirá representações históricas da guerra da independência, guerra civil americana, Primeira e Segunda Guerras Mundiais, Vietnã, Iraque e Afeganistão. Também haverá participação de estudantes das academias militares dos EUA.

Mudanças em datas comemorativas

Na véspera do anúncio, Trump declarou que irá rebatizar datas comemorativas ligadas às guerras mundiais:

  • 8 de maio passará a se chamar “Dia da Vitória da Segunda Guerra Mundial”

  • 11 de novembro será o “Dia da Vitória da Primeira Guerra Mundial”

Segundo ele, os Estados Unidos “venceram ambas as guerras” e não celebraram devidamente essas conquistas.

Reorganização nas Forças Armadas

Trump, que também é o comandante em chefe das Forças Armadas, vem promovendo mudanças na cúpula militar, com exonerações e trocas de comando. Durante seu mandato anterior, teve atritos com generais e foi acusado de desrespeitar militares mortos, o que nega.

Publicidade

Deixe uma resposta

Botão Voltar ao topo
Fale conosco!