Terremoto de magnitude 7,7 atinge Mianmar e causa destruição na Tailândia
Tremor foi sentido na China e na Tailândia; autoridades confirmam dois mortos e dezenas de desaparecidos.

Um forte terremoto de magnitude 7,7 atingiu Mianmar nesta sexta-feira (28), provocando destruição em regiões da Tailândia e sendo sentido também na China. Segundo as autoridades locais, até o momento, foram confirmadas duas mortes e há dezenas de desaparecidos.
O epicentro do terremoto foi registrado a 16 km a noroeste da cidade de Mandalai, em Mianmar, e ocorreu na tarde desta sexta-feira, pelo horário local (madrugada no horário de Brasília). A pouca profundidade do epicentro, localizada a 10 km do solo, aumentou a intensidade do tremor nas áreas afetadas.
Impactos e magnitude
Na escala Richter, usada para medir a força dos terremotos, uma magnitude de 7,7 é considerada muito alta, com potencial para causar danos sérios, incluindo destruição de prédios em áreas habitadas — o que foi registrado na Tailândia, onde um edifício desabou em Bangkok.
O terremoto é resultado da liberação de energia na crosta terrestre, geralmente provocada pelo choque entre placas tectônicas, gerando ondas sísmicas. A magnitude indica a intensidade do tremor no local do epicentro, enquanto a intensidade varia conforme a distância e as características do terreno.
Como é medida a magnitude
A escala Richter, apesar de conhecida, está em desuso para grandes eventos sísmicos, sendo substituída por métodos mais modernos. De acordo com a universidade americana Michigan Tech, o impacto dos terremotos por magnitude é classificado da seguinte forma:
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Até 2,5: Não sentido, mas registrado por sismógrafos.
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2,5 a 5,4: Sentido levemente, com poucos danos.
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5,5 a 6: Danos moderados a edifícios.
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6,1 a 6,9: Danos significativos em áreas densas.
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7,0 a 7,9: Danos graves, incluindo destruição de prédios.
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8,0 ou mais: Destruição total perto do epicentro.
Registro e monitoramento
Os sismógrafos captam dados como horário, localização e magnitude dos terremotos. Alguns modelos modernos conseguem registrar tremores a milhares de quilômetros de distância, permitindo um monitoramento global mais preciso.
A intensidade pode variar em diferentes locais, dependendo da proximidade do epicentro, do tipo de terreno e da direção da falha geológica.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que, embora cada terremoto tenha uma única magnitude, os números podem ser revisados com a chegada de novos dados.