Aumentam as mortes por leptospirose no Rio Grande do Sul devido às enchentes
As enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde abril provocaram um aumento no número de mortes por leptospirose, chegando a cinco óbitos nesta segunda-feira (27). A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) do RS. A última vítima era um morador de Viamão. Além disso, outros nove óbitos estão sob investigação.
O estado registra 1.588 casos notificados de leptospirose, sendo 685 em Porto Alegre. Desses, 124 casos foram confirmados, 542 descartados e 922 continuam em análise.
A primeira morte ocorreu em 20 de maio, envolvendo um homem de 67 anos de Travesseiro, no Vale do Taquari. As outras mortes foram registradas em Cachoeirinha, Porto Alegre e Venâncio Aires.
A leptospirose é transmitida pela urina de ratos infectados pela bactéria leptospira, que contamina a água das enchentes, representando risco para quem entra em contato com os resíduos.
Para combater a bactéria, a Secretaria de Saúde do RS recomenda:
- Desinfectar ambientes invadidos por água de chuva com hipoclorito de sódio a 2,5%, presente na água sanitária (1 copo de água sanitária para um balde de 20 litros de água);
- Armazenar alimentos em recipientes bem fechados;
- Manter a cozinha limpa, sem restos de alimentos, e retirar as sobras de alimentos ou ração de animais domésticos antes do anoitecer;
- Manter o terreno limpo, evitando entulhos e acúmulo de objetos nos quintais, pois a luz solar também ajuda a matar a bactéria.