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Polícia

Bebê abandonado é encontrado em banheiro de estação de trem em Alegrete

Ele foi hospitalizado. Os médicos responsáveis dizem que ele não é prematuro e pesa cerca de 3,2 kg. Polícia Civil trabalha para identificar suspeitos do abandono

Um bebê foi encontrado abandonado em um banheiro da Estação Férrea de Alegrete, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, na manhã desta sexta-feira (14). O recém-nascido foi levado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal do Hospital Santa Casa da cidade, onde recebe os cuidados necessários e realiza exames. Ele chegou ao hospital hipotérmico, mas com a saúde em estado estável.

Um boletim de ocorrência foi registrado em uma delegacia de polícia. A Polícia Civil diz que já ouviu a mulher que encontrou o bebê e que busca identificar os responsáveis por abandoná-lo. Também serão procuradas imagens de câmeras de segurança e informações nos arredores para tentar identificar a mãe e o pai do menino. Denúncias podem ser feitas pelos telefones (55) 3427-0318 ou (55) 98451-1689.

De acordo com os médicos que tratam o bebê, ele não é prematuro e pesa cerca de 3,2 kg. O Conselho Tutelar de Alegrete diz que solicitou ao Ministério Público (MP) o acolhimento institucional do bebê até que as questões judiciais sejam concluídas.

A Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude da cidade diz que, como não foi feita a entrega responsável (procedimento legal e sigiloso, em que a gestante pode entregar a criança para adoção), “será ajuizada uma medida de proteção em favor do bebê e, logo após a alta, ele será encaminhado para o Programa de Família Acolhedora que existe no Município ou para a Moradia Transitória”.

Caso ninguém que se apresente como genitor ou genitora da criança em 30 dias, a promotora da Infância e da Juventude Luiza Trindade explica que ela será encaminhada para adoção para casais habilitados cujos nomes estão em uma lista e que já passaram por um processo de seleção no Juizado da Infância e Juventude. Caso a genitora se identifique, será feito um exame de DNA e avaliação sobre as condições de cuidar da criança.

A promotora ainda frisa que “não adianta as pessoas ligarem querendo adotar esse bebê, quem tem interesse em adotar essa ou outra criança deve procurar o Juizado da Infância e Juventude da sua cidade para passar pelo procedimento de habilitação”.

Fonte
g1 RS
Agro Dália

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