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GAECO investiga lavagem de R$ 2,2 milhões ligada a grupo criminoso na Serra

Ação cumpre mandados em Bento Gonçalves e Paim Filho e bloqueia 224 contas bancárias ligadas a organização que atua há mais de 10 anos.

O Ministério Público do RS deflagrou nesta quarta-feira (24) a segunda fase da Operação Contas Abertas, que investiga lavagem de dinheiro ligada a uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas e armas. A movimentação ilícita passa de R$ 2,2 milhões.

Mandados e prisões

Coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRS), a nova fase da operação foi cumprida em Bento Gonçalves e Paim Filho, com apoio da Brigada Militar e da Polícia Penal.

Foram executados 22 mandados de busca e apreensão. Um suspeito foi preso em flagrante por porte ilegal de arma. Ao todo, 16 pessoas são investigadas.

Bens bloqueados e empresas na mira

O valor identificado até o momento ultrapassa R$ 2,2 milhões. A Justiça autorizou:

  • Bloqueio de 224 contas bancárias

  • Apreensão judicial de 12 imóveis e dois veículos

  • Busca em duas empreiteiras e uma revenda de automóveis suspeitas de lavar dinheiro para o grupo

“O objetivo agora foi aprofundar a coleta de provas, localizar mais laranjas e verificar o real montante da lavagem de dinheiro e desarticular os mecanismos financeiros da organização criminosa”, afirmou o promotor Manoel Figueiredo Antunes, responsável pelo núcleo do GAECO na Serra.

Histórico da operação

A primeira fase da Operação Contas Abertas ocorreu em junho de 2024, com ações no RS, SC, PR e MS. Na época, 32 pessoas foram presas, e houve o bloqueio de 274 contas bancárias.

Os denunciados respondem por:

  • Organização criminosa

  • Financiamento ao tráfico

  • Tráfico de entorpecentes

  • Lavagem de bens e valores

A organização atua há mais de uma década na região da Serra gaúcha, segundo o MP.

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