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Seis candidatos da direita alemã morrem em sequência durante campanha

Falecimentos ocorreram em série durante a campanha na Renânia do Norte‑Vestfália; autoridades descartam crime, mas teorias circulam nas redes sociais

Seis candidatos do partido de direita AfD morreram durante a campanha para eleições locais em Renânia do Norte‑Vestfália, na Alemanha, com causas apontadas como naturais e suicídio, segundo a polícia; a sequência despertou especulações nas redes sociais.

Mortes próxmas às eleições e investigação policial

Nas semanas que antecedem as eleições locais de 14 de setembro no estado alemão de Renânia do Norte‑Vestfália, sete candidatos da Alternativa para a Alemanha (AfD) morreram, sendo quatro titulares e três suplentes.
As autoridades afirmam que não há indícios de crime ou ação externa nos casos.

Causas das mortes e resposta oficial

As causas registradas envolvem problemas de saúde pré-existentes, infarto e suicídio. Em alguns casos, investigações foram abertas como parte dos protocolos locais.
Segundo o Ministério do Interior, mortes também ocorreram entre candidatos de outros partidos, e o número total de postulantes no estado ultrapassa os 20 mil, o que tornaria os casos, segundo o governo, estatisticamente compatíveis com a média populacional.

Repercussão e teorias nas redes

Apesar da explicação oficial, integrantes e apoiadores do AfD têm levantado suspeitas nas redes sociais.
A co-líder do partido, Alice Weidel, compartilhou postagens com críticas ao ocorrido, e figuras como o empresário Elon Musk reagiram com comentários enigmáticos.
O clima de desconfiança ganhou força entre perfis ligados à direita e impulsionou teorias conspiratórias sobre a sequência de mortes.

Impacto eleitoral e reações dos órgãos

A ausência dos candidatos nas urnas provocou a reimpressão de cédulas eleitorais e a anulação de votos por correspondência em algumas localidades.
Apesar da tensão pré-eleitoral, o AfD segue em ascensão. Nas eleições federais realizadas no início do ano, o partido obteve 20,8 % dos votos, consolidando-se como a segunda maior força política da Alemanha.

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