Ministro do Supremo Alexandre de Moraes proíbe Bolsonaro e outros investigados por suposto golpe de Estado de participar de cerimônias militares
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu investigados por uma suposta tentativa de golpe de Estado de participar de cerimônias no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares.
A nova medida cautelar se soma a outras já impostas aos alvos do inquérito. A decisão atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros militares, como os ex-ministros e generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Walter Braga Netto (Casa Civil).
A medida se estende também a civis, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Ao todo, 22 investigados estão proibidos de participar de eventos militares.
Entre as medidas cautelares impostas anteriormente estão a proibição de contato entre investigados, suspensão de funções públicas, impedimento de sair do Brasil e prisão. Em caso de descumprimento, o ministro do Supremo fixou uma multa diária de R$ 20 mil.
A decisão foi comunicada aos investigados e também ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, aos comandantes do Exército, da Marinha e Aeronáutica, bem como e aos comandos das Polícias Militares nos 26 estados e no Distrito Federal.