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Uma iniciativa do Força do Vale para valorizar os talentos formados em Encantado chega a 6ª semana.

Paixão que está no sangue

Natural de Nova Bréscia e filho mais novo do casal Milton José Sestari e Elizandra Caliari Sestari, o jovem Luiz Eduardo Caliari Sestari, de 18 anos, carrega em seu peito o amor pelo futebol desde que nasceu.

Lucas foi influenciado pela irmã, que também é jogadora profissional, Ana Carolina Caliari Sestari (27). Aos quatro anos, Luiz Eduardo já a acompanhava nos treinos do CFM. Aos seis, iniciou os jogos no clube e, desde então, não se distanciou mais dos campos e das competições.

“A paixão pelo futebol vem de casa, minha família toda sempre gostou de jogar e de assistir futebol; jogávamos na parede da sala, eu, meu pai e minha irmã e desde que nasci tive isso em mim, minha inspiração sempre foi meu pai e minha irmã. Gostava muito de ver meu pai jogar e minha irmã saiu de casa para ser jogadora de futebol aos 14; então sempre foi uma inspiração de coragem e dedicação”, afirma Luiz Eduardo.

Aos nove anos ele conquistou seu primeiro título. Foi Campeão Estadual de Futsal pela ALAF de Lajeado, o que chamou a atenção de clubes maiores. Aos 11 anos, foi levado ao Juventude pelo seu treinador Fernando Radaelli, onde permaneceu até os 13 anos. Depois de sair do Juventude, voltou ao CFM e aos 15 anos foi disputar o Gauchão sub17 em Encantado. Após o torneio, a pandemia do COVID-19 chegou e, no final de 2020, foi para o Novo Hamburgo, onde permaneceu até o final do ano passado.

“Desde pequeno, sempre fui apaixonado por futebol, mas nunca deixei de lado os estudos e a amizade com os colegas. Mesmo correndo pelas ruas, deixando minha mãe preocupada, aos 11 anos comecei a treinar e jogar no Juventude em Caxias do Sul. Aos 16 anos tive que me mudar para Novo Hamburgo, onde morei em um alojamento por dois anos e terminei meus estudos”, relata.

Atualmente, Luiz Eduardo mora na cidade de Bardejov, na Eslováquia, e joga pelo Partizan Bardejov, enquanto sua irmã, Ana Carolina, reside e joga na Itália.

Ele afirma que a dificuldade é superar a saudade da família, mas que apesar disso, sempre teve todo apoio para continuar.

“Minha maior motivação é dar um futuro melhor para minha família, que sempre me apoiou em tudo o que precisei. Todos os obstáculos enfrentados valeram a pena para chegar até aqui e poder realizar meus sonhos”, finaliza.

 

Agro Dália

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