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RS liga primeira usina que converte lixo orgânico em energia

Biometano Sul, primeira planta do tipo no estado, produzirá gás renovável para uso industrial comercial e residencial; outras unidades virão até 2030

Foi inaugurada nesta segunda-feira (15) em Minas do Leão a primeira usina do Rio Grande do Sul dedicada à produção de biometano a partir de lixo orgânico. A planta, instalada em um aterro sanitário, terá capacidade de gerar gás natural renovável para uso industrial e energético.

Como funciona a usina

A unidade opera dentro de um aterro sanitário onde resíduos orgânicos se decompõem e produzem biogás — mistura que contém metano, gás carbônico e outros compostos.

Esse biogás é captado por poços e conduzido por tubulações até a planta, onde passa por um processo de purificação. Após remoção da umidade e impurezas, o gás atinge alta concentração de metano, sendo convertido em biometano.

O produto final é comprimido e armazenado em cilindros, podendo ser utilizado como fonte de energia elétrica ou combustível para indústrias, veículos e até residências.

Capacidade e investimento

  • Produção diária estimada: 66 mil metros cúbicos de biometano

  • Volume equivalente: cerca de 12,5 mil botijões de gás de cozinha por dia

  • Investimento total: R$ 150 milhões

  • Empregos diretos gerados: 30

Expansão até 2030

Outras quatro unidades semelhantes estão previstas até o fim da década nos municípios de São Leopoldo, Santa Maria, Giruá e Victor Graeff, onde os aterros também são operados pela mesma empresa.

A expectativa é que, com todas as plantas em funcionamento, o biometano represente até 10% da demanda por gás natural no Rio Grande do Sul.

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