#PaginaTrês | Estudo alerta que “taxa das blusinhas” não eliminou desigualdade tributária e ameaça ao varejo nacional
Um ano da “taxa das blusinhas”: imposto não equilibra disputa entre varejo nacional e plataformas estrangeiras, aponta Fecomércio-RS.

Um ano após a criação da “taxa das blusinhas”, o Instituto Fecomércio-RS de Pesquisas (IFEP-RS) concluiu que o imposto de 20% sobre remessas internacionais de até US$ 50, instituído pelo Programa Remessa Conforme (PRC), não reduziu a desigualdade entre o varejo brasileiro e as grandes plataformas estrangeiras. Segundo o levantamento, as importações via PRC cresceram 6,3% ao mês no primeiro semestre de 2025 no Rio Grande do Sul, enquanto o comércio local avançou apenas 0,03%. No mesmo período, o país recebeu 126 milhões de pacotes, somando R$ 12 bilhões em compras — sendo R$ 660 milhões movimentados no RS. A Fecomércio-RS alerta que, mesmo com a taxação, produtos estrangeiros continuam pagando menos tributos que os nacionais. O presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, aponta que as empresas brasileiras enfrentam a incidência cumulativa de PIS, Cofins e IPI, além de ICMS mais elevado, o que gera uma “concorrência desleal” e desestimula a produção e o emprego no país. O IFEP-RS defende a chamada “neutralidade alocativa”, princípio que busca eliminar distorções na escolha do consumidor causadas por diferenças tributárias. O diretor-executivo Lucas Schifino reforça que a meta deve ser a isonomia entre o comércio interno e o online internacional — não com aumento da carga tributária, mas com redistribuição mais equilibrada para garantir competitividade, empregos e arrecadação sustentável.
Só no Rio Grande do Sul, importações via PRC movimentaram cerca de R$60 milhões por mês no último ano.
Quando o apoio faz a diferença
Nos meses em que a prevenção ao câncer ganha destaque, o Sicredi Região dos Vales reforça o que já é parte do seu propósito: estar ao lado de quem cuida das pessoas. A cooperativa é parceira das Associações e Ligas de Combate ao Câncer em todos os 18 municípios de sua área de atuação — entidades que oferecem acolhimento, orientação e esperança a quem enfrenta uma das batalhas mais difíceis da vida. Com apoio financeiro, humano e institucional, o Sicredi ajuda a manter viva a rede de solidariedade que transforma diagnósticos em histórias de superação. Alguns exemplos: em Anta Gorda, a Liga distribui medicamentos, alimentos e equipamentos; em Roca Sales, promove palestras, atendimentos e campanhas como “Nossa Tampinha, Nossa Liga!”. Em comum, todas têm o mesmo coração pulsando: o do voluntariado e da união. Como define o presidente do Sicredi Região dos Vales, Ricardo Cé, “é gratificante estar ao lado de pessoas que fazem a diferença na vida de quem mais precisa”. Porque cooperar é isso: cuidar, inspirar e lembrar que, quando a vida desafia, com o Sicredi sempre há com quem contar.








