
O governo Donald Trump afirmou nesta quinta-feira (27) que buscará a pena de morte para o suspeito de atirar contra dois soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos na tarde de quarta-feira (26), em Washington, a poucos quarteirões da Casa Branca.
O ataque ocorreu próximo à 17th Street NW, área de grande circulação e parte do perímetro reforçado desde o aumento da presença militar na capital. O caso provocou forte reação do governo federal e intensificou o debate sobre segurança e imigração.
Vítimas identificadas e estado de saúde
Os soldados feridos foram identificados como Sarah Beckstrom, de 20 anos, e Andrew Wolfe, de 24. Ambos foram atingidos na região da cabeça e seguem em estado crítico no hospital. De acordo com autoridades locais, o ataque foi um “ambush”, uma emboscada direcionada contra a patrulha da Guarda Nacional.
Quem é o suspeito
O suspeito, Rahmanullah Lakanwal, 29 anos, é um cidadão afegão que chegou aos Estados Unidos em 2021, durante o programa de reassentamento de afegãos após a queda de Cabul. Ele também foi baleado durante a troca de tiros com agentes e recebeu atendimento médico. A motivação ainda não foi determinada.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou em entrevista que o suspeito será acusado de terrorismo e que “a pena mínima será prisão perpétua”. Ela também declarou que, caso as vítimas não sobrevivam, o governo buscará “tudo ao alcance para exigir a pena de morte”.
Reforço na segurança em Washington
Em resposta ao ataque, o governo ordenou o envio de mais 500 soldados da Guarda Nacional para Washington, ampliando o contingente que já atuava na capital. A medida ocorre em meio a uma série de tensões envolvendo segurança interna e políticas de imigração.
Investigação em andamento
O FBI e outras agências federais continuam investigando o caso. As autoridades afirmam que ainda é cedo para determinar se o ataque tem motivação ideológica, ligação com terrorismo internacional ou se foi um ato isolado.
Enquanto isso, a Casa Branca reforçou medidas de segurança nos arredores do prédio presidencial, e áreas próximas chegaram a ser parcialmente bloqueadas durante as primeiras horas após o ataque.






