O Hospital Beneficente Santa Terezinha (HBST), em Encantado (RS), iniciou sua participação no Projeto Cuidado Seguro, ação do PROADI‑SUS do Ministério da Saúde executada com o Hospital Sírio‑Libanês. Entre os 41 hospitais participantes, o HBST é um dos dois representantes do Rio Grande do Sul.
Objetivos e duração do projeto
O Projeto Cuidado Seguro tem duração de 12 meses, iniciados em novembro, e busca fortalecer a segurança do paciente e melhorar os processos assistenciais em hospitais públicos e filantrópicos do Brasil.
A iniciativa inclui:
•Capacitações presenciais e virtuais
•Visitas técnicas
•Avaliações contínuas
•Acompanhamento especializado
O foco é apoiar a implementação das Metas Internacionais de Segurança do Paciente (MISP), reduzir eventos adversos evitáveis e consolidar uma cultura de cuidado seguro nas instituições participantes.
Ações previstas
O projeto contempla:
•Padronização de protocolos assistenciais
•Fortalecimento dos Núcleos de Segurança do Paciente (NSPs)
•Capacitação de equipes multiprofissionais
•Aprimoramento dos sistemas de notificação de incidentes
Ao longo do trabalho, cada hospital passará por um diagnóstico situacional detalhado, seguido da elaboração de um plano de ação individualizado adaptado à realidade da instituição.
O apoio técnico inclui ferramentas de gestão da qualidade e segurança, com o objetivo de promover melhorias sustentáveis no cuidado ao paciente.
Metodologia e diretrizes
O projeto é baseado na Ciência da Melhoria e alinhado às diretrizes de organismos internacionais e nacionais, como:
•Organização Mundial da Saúde (OMS)
•Joint Commission International (JCI)
•Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
•Ministério da Saúde
O enfoque responde ao desafio global da segurança do paciente — área em que eventos adversos evitáveis continuam a causar prejuízos clínicos e econômicos no setor de saúde.
Primeiras atividades no HBST
O hospital recebeu recentemente a visita de diagnóstico inicial, conduzida por profissionais do Hospital Sírio‑Libanês — as enfermeiras Barbara da Silva Dell Orti e Maria Teresa Gomes Franco.
Maria Teresa destacou a importância de um olhar individualizado para cada instituição:
“O projeto tem metodologia clara, mas considera a singularidade de cada hospital. Mais do que treinar, é preciso sensibilizar”.
Repercussão local
Para a gerente de enfermagem do HBST, Mariclen Pereira, o apoio técnico representa um reforço às práticas já em desenvolvimento:
“Trabalhamos as metas de segurança do paciente por meio do Modelo Camiliano de Qualidade. Esse suporte é fundamental, especialmente por contar com o auxílio de uma instituição renomada como o Sírio‑Libanês”.
A assistente administrativa Marilene Daltoé ressaltou o impacto direto no cuidado ao paciente:
“É muito gratificante participar desse projeto sabendo que o principal beneficiado será o paciente. Fortalecer nossas equipes é essencial para oferecer um cuidado cada vez mais seguro e qualificado”.
