A equipe de meteorologistas e hidrólogos da Sala de Situação do RS segue realizando 24 horas por dia o monitoramento das condições hidrometeorológicas do Estado.
De acordo com a última atualização do IRI (International Research Institute) existe uma tendência de declínio da intensidade do fenômeno El Niño entre os meses de março e abril, período que corresponde à metade/final do outono.
Posteriormente, prevê-se o retorno das águas mais frias sobre o setor do Niño 3.4 (localizado na porção central do Oceano Pacífico Equatorial), fator que favorece o desenvolvimento do fenômeno La Niña. Estima-se que essa transição ocorrerá por volta do final do inverno e início da primavera.
O principal efeito do La Niña sobre o Rio Grande do Sul é a ocorrência de um período mais seco, resultando em uma diminuição das chuvas sobre o Estado. Além disso, as temperaturas ficam mais amenas/baixas devido às entradas de massas de ar frio mais recorrentes.
Enquanto isso não ocorre, a tendência é de que, ainda sob a influência do El Niño, o verão apresente pancadas de chuva típicas da estação e, devido ao calor e à umidade, as chuvas podem ser isoladamente volumosas e acompanhadas de temporais pontuais.
As previsões indicam, ainda, chuvas abaixo das médias climatológicas usuais para a maioria das regiões, com temporais e chuvas volumosas isoladas.