Ao Vaticano, levaram a fé de Encantado de encontro ao Papa, vestindo a camiseta do Cristo Protetor.
Cinco encantadenses participaram da primeira audiência pública do Papa Leão XIV, realizada nesta quarta-feira (21), na Praça de São Pedro, no Vaticano. O momento ficará na memória das cinco primas, todas naturais de Encantado, que foram conhecer suas origens. Édna Gonzatti, Angela Gonzatti (que reside em Porto Alegre), Maxemina Masiero (moradora de Taquara), Elisabete Gonzatti Sangalli e Sônia Gonzatti Bergamaschi se emocionaram ao conseguir tocar a mão do novo pontífice. O encontro, segundo elas, foi marcado por paz e emoção. A viagem já estava planejada havia meses, ainda durante o pontificado de Francisco. Com o falecimento do Papa argentino, a audiência coincidiu com a estreia pública de seu sucessor. Vestindo camisetas do Cristo Protetor e empunhando a bandeira do Brasil, o grupo assistiu à cerimônia a poucos metros do púlpito. Em meio à multidão, conseguiram o gesto simbólico da bênção direta do Papa.
Inesquecível
Segundo Sônia, “foi um momento muito especial, cheio de emoção e uma paz imensurável. Enquanto ele se aproximava, o coração começou a palpitar porque seria um momento único poder tocar a sua mão. Poucos tiveram essa bênção. Estendemos a mão e ele parou e cumprimentou. Ele transmite isso no seu semblante alegre e acolhedor. Numa palavra: inesquecível.” Além da audiência, as primas participaram da passagem pela Porta Santa da Basílica de São Pedro, uma das entradas mais simbólicas do catolicismo, aberta apenas em anos jubilares, como o de 2025. Segundo a fé católica, o ato representa a passagem para uma vida renovada na fé.
A emoção de tocar as mãos do Papa Leão XIV. Esta foi a primeira audiência do novo pontífice aos fiéisViagem das primas: em frente à Capela Sistina, na Praça de São Pedro, Vaticano. As irmãs Sônia e Édna, Maxemina Masiero, Bete Sangalli e Ângela Gonzatti
Parabéns
O Instituto Estadual de Educação Monsenhor Scalabrini celebra, nesta noite, a partir das 19h30min, no ginásio da escola, os 50 anos do educandário. Toda a comunidade está convidada a participar, especialmente os ex-alunos, que ajudaram a construir essa história. Já se passaram 45 anos desde o tempo em que estudei lá. Como ex-aluna, aproveito este espaço para reverenciar alguns professores que, pelo simples fato de ainda me lembrar deles, sei que deixaram marcas importantes na minha vida: Laurindo Dalpian, Nelda Marchioretto, Bea Rissi, Mari Pretto, Maria José Dalla Lasta Frigeri, Zelci Dartora Kummer e a inesquecível Baxinha Togni — confesso, eu odiava matemática! Lembrei também de colegas queridos: Recha Gheno, Eron e Vivi Maroni, Rica, Dô Drescheler, Carmen de Conto — que, naquela época, já namorava o Zé Calvi! —, Ricardo Bratti e Silvia De Nes. Aliás, eu e a Silvia fizemos o último ano em Arroio do Meio, e foi lá que conheci o pai dos meus filhos. Enfim, foram bons tempos, cheios de aprendizado, amizade e histórias que carrego comigo até hoje. Vida longa ao Scalabrini!
Zero Hora e jornalista são condenados por divulgarem supersalários (públicos)
A juíza Karen Bertoncello, da 13ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre, condenou a jornalista Rosane de Oliveira e o jornal Zero Hora, do Grupo RBS, a indenizarem a desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira por danos morais no valor de R$ 600 mil. A ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) processou a jornalista e a empresa por se considerar ofendida com a publicação de informações e comentários a respeito do recebimento de R$ 662 mil em abril de 2023, valor que inclui subsídios e verbas indenizatórias. Os dados são públicos e foram extraídos do site do próprio TJRS. À época, a coluna levantou os dez maiores contracheques de magistrados gaúchos – obviamente, o assunto repercutiu muito nas redes sociais.
Leite tem a própria base?
Na marcha dos prefeitos em Brasília (onde o presidente Lula foi vaiado), Eduardo Leite (ex-PSDB e agora PSD), governador do Rio Grande do Sul, anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República. O gesto, feito na terça-feira (20), teve pouca reverberação nacional, mas foi suficiente para incendiar os comentários no Jornal Força do Vale — e não foi com apoio. Leite não foi criticado por militantes, mas por gente comum, do Estado que ele governa. Os comentários foram afiados e, muitas vezes, cômicos. Na tentativa de se posicionar como “terceira via”, Leite acabou esbarrando num dilema maior: teria ele a primeira via na própria base?