Marcas globais trocam influenciadores por criadores internos e microparcerias
Empresas como LVMH, Nike e Unilever apostam em conteúdo próprio e microcriadores para ganhar credibilidade e reduzir custos

O mercado de influencer marketing, projetado para movimentar US$ 22,2 bilhões em 2025, passa por uma mudança significativa. Grandes marcas globais estão deixando de depender apenas de influenciadores terceirizados e passando a produzir conteúdo in-house, controlando narrativas e otimizando investimentos.
Controle e engajamento como prioridades
A decisão está ligada ao crescimento do conteúdo gerado por usuários (UGC), que já movimenta US$ 4,45 bilhões e apresenta taxas de engajamento até quatro vezes maiores que anúncios tradicionais.
Para alcançar públicos específicos, as empresas têm investido em micro e mid-tier creators, conhecidos por manter relações mais autênticas com seguidores e oferecer melhor custo-benefício.
Exemplos que marcam o movimento
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Dior: aposta em desfiles virtuais e filtros de realidade aumentada para engajar sem intermediários.
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Nike: mantém estúdios internos para criar vídeos e campanhas exclusivas.
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Unilever: fortalece comunidades locais e substitui macroinfluenciadores por vozes regionais com engajamento real.
Novo modelo híbrido
A estratégia busca credibilidade, controle e mensuração precisa de ROI, deixando para trás a era da influência terceirizada. O resultado é um modelo híbrido, no qual as marcas constroem comunidades próprias, contratam criadores internos e utilizam dados avançados para orientar decisões.