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Rússia alerta os Estados Unidos sobre os riscos de Terceira Guerra Mundial

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Na terça-feira (27), a Rússia acusou o Ocidente de “brincar com fogo” ao considerar permitir que a Ucrânia use mísseis ocidentais para atacar profundamente o território russo. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, advertiu os Estados Unidos que uma Terceira Guerra Mundial não se restringiria à Europa e acusou o Ocidente de tentar intensificar o conflito.

O ataque ucraniano à região de Kursk, em 6 de agosto, representou o maior ataque estrangeiro à Rússia desde a Segunda Guerra Mundial. O presidente Vladimir Putin prometeu uma resposta adequada ao ataque. Lavrov criticou a tentativa de afrouxar as restrições sobre as armas fornecidas à Ucrânia e afirmou que os Estados Unidos estavam “procurando problemas”.

Lavrov destacou que os americanos erroneamente associam a Terceira Guerra Mundial a um conflito restrito à Europa e reiterou que a Rússia está revisando sua doutrina nuclear. Essa doutrina estipula o uso de armas nucleares em resposta a ataques nucleares, armas de destruição em massa ou ameaças existenciais ao Estado.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que o ataque a Kursk revelou que as ameaças de retaliação do Kremlin eram um blefe. Ele pediu aos aliados que aumentassem o apoio à Ucrânia na guerra. Kiev confirmou o uso de mísseis dos EUA para destruir pontes em Kursk, enquanto Washington negou qualquer participação ou conhecimento prévio do ataque.

O chefe de inteligência estrangeira russo, Sergei Naryshkin, desafiou as alegações ocidentais de não envolvimento dos Estados Unidos e afirmou que o envolvimento americano era “um fato óbvio”. O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, também confirmou que a Rússia acredita na participação dos EUA.

O New York Times revelou que os Estados Unidos e o Reino Unido forneceram à Ucrânia imagens de satélite e informações sobre a região de Kursk após o ataque, visando ajudar na rastreabilidade dos reforços russos.

Fonte
CNN
Agro Dália

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