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Storytelling

Dia desses ouvi uma palestra da Filósofa Lucia Helena Galvão, sobre Storytelling, que é a arte básica de contar uma história, de comunicar sua ideia, mensagem ou evento, através de palavras, imagens e/ou sons criativos. Como a palestra era sobre Comunicação e Convivência, ela contou uma história indiana, a qual resolvi resumir e compartilhar.

“Conta-se que havia um homem que morava numa cidade e vivia descontente, tudo o desagradava: sua família, filhos, esposa, casa, trabalho, a estrutura da cidade, a maneira como as pessoas se comportavam e como o cumprimentavam nas ruas, o comportamento dos seus amigos, dos conhecidos, dos desconhecidos, enfim, ele estava muito infeliz. Um dia disseram a ele que estava na cidade um viajante que já tinha rodado o mundo inteiro, e o homem teve a ideia de procurar o viajante indagando a ele: ‘você que viajou tanto pelo mundo, poderia me dizer se existe algum lugar que seja diferente desta cidade onde vivo, onde tudo seja perfeito, onde todas as famílias não sejam como a minha, tão difíceis e complicadas, onde tudo e todos sejam maravilhosos e haja perfeita harmonia? Você conhece algum lugar assim?’, e o viajante respondeu: ‘Sim, eu conheço um lugar bem parecido com esse, e não fica muito distante daqui, se você tomar essa estrada que sai da praça central e seguir por vários dias, vai encontrar’. O homem levou a brincadeira totalmente a sério, fez uma pequena trouxa e partiu sem se despedir, em busca da cidade maravilhosa.

Sempre que pernoitava, tinha a preocupação de colocar seus sapatos virados para a direção que deveria seguir. Certa noite passa por ali outro viajante, vê aquele homem dormindo e seus sapatos apontando para estrada e resolve fazer uma brincadeira trocando a direção dos sapatos; ao despertar, sem perceber que os sapatos tinham sido movidos, continua a viagem, avistando uma cidade que julgava ser a cidade perfeita. Quanto mais se aproximava, ficava surpreso o quão maravilhosa era aquela cidade, tão parecida com a sua, só que tudo perfeito.  Anda sorridente pelas ruas, cumprimenta as pessoas e todos respondem de maneira sorridente. Encontra uma casa parecidíssima com a sua, entra e encontra sua mulher e filhos,  dando um grande sorriso e abraçando todos. Sua mulher e filhos surpresos por serem tratados daquela maneira tão afetuosa, também sorriem e o abraçam carinhosamente, e o homem vive muito feliz pelo resto da vida com a família perfeita, na cidade perfeita, onde todos são carinhosos e acolhedores”.

Resumi a história para refletirmos quantos de nós, procuramos fora o que já temos dentro, e quantos de nós esperamos que a vida perfeita aconteça pela mudança dos outros…

Jussara Roier, instrutora de Yoga Terapeutica, Kaiut Yoga e Focalizadora de Dança Circular

Agro Dália

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