Desde o início de setembro os brasileiros estão lidando com a cobrança de uma tarifa de R$ 14,20 para cada 100Kwh consumidos (quilowatts-hora) na conta de luz. A justificativa para a cobrança desse valor é cobrir o aumento dos custos de geração de energia por conta do esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas e acionamento das usinas térmicas. Se no consumo doméstico essa tarifa já representa um valor expressivo, nas empresas o impacto é ainda maior.
De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os gastos com a conta de luz variam de setor para setor, nas lojas de roupas, por exemplo, representam 8% dos custos totais, já nos supermercados, 10%, nos restaurantes, 15%, nos hotéis, 21% e, em lavanderias, chega a 23%.
Entre os itens responsáveis pelos maiores consumos de energia em escritórios, estão os servidores e equipamentos de ar-condicionado. Uma boa dica neste caso é que quanto mais moderno o servidor for, menor será o consumo, porque os fabricantes estão investindo cada vez mais em produtos que demandem menos energia. Também é indicado investir em soluções compartilhadas, como é o caso de servidores na nuvem, o que diminui a necessidade de muitas máquinas operando para a mesma empresa 24 horas por dia.
Outro ponto crucial é verificar se todos os equipamentos da estrutura de rede são homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), porque isso garante que o produto, além de cumprir as regras nacionais de qualidade, também segue as diretrizes de economia de energia exigidas.
Diversas funcionalidades dos aparelhos também podem ajudar nesta situação, como por exemplo o “modo soneca” presente no access point WAX610D da Zyxel, que suspende a emissão de sinal de internet quando não há dispositivos conectados a ele, o que resulta em economia de energia. Além disso, ele tem a tecnologia Wi-Fi 6, uma geração mais rápida e resiliente de conexão para empresas de pequeno, médio e grande porte.
Para Arnaldo Mapelli, gerente comercial da Zyxel, a escolha dos equipamentos é um dos pontos mais importantes para a economia de energia.
“Além das questões comportamentais para que haja redução significativa nas contas de luz, vejo como primordial que as escolhas dos equipamentos tecnológicos sejam certeiras, e os profissionais de T.I estão aptos a auxiliarem os demais setores neste sentido. Vale destacar que a conta de luz representa uma fatia expressiva dos gastos da maioria das empresas e grande parte delas ainda está se recuperando dos prejuízos causados pela pandemia, isso sem citar a questão ambiental que jamais pode ser esquecida”, complementa Mapelli.