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70% do norte de Gaza está à beira da fome, aponta relatório apoiado pela ONU

Todos os 2,2 milhões de pessoas em Gaza não têm comida suficiente para comer e a fome deverá chegar ao norte do território “a qualquer momento entre meados de março e maio de 2024”

Um relatório apoiado pela ONU alertou sobre a iminente crise de fome no norte de Gaza, onde 70% da população já enfrenta níveis catastróficos de insegurança alimentar. Segundo a Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC), todos os 2,2 milhões de habitantes em Gaza sofrem de escassez alimentar, com metade à beira da fome. Prevê-se que a fome atinja o norte do território entre meados de março e maio de 2024. A situação já resultou na morte de pelo menos 25 pessoas, incluindo crianças e bebês, devido à fome e desidratação.

As condições extremas obrigaram as pessoas a recorrerem à coleta de lixo, ao consumo de grama e ração animal, além de água poluída. Mães famintas enfrentam dificuldades para amamentar seus bebês, enquanto os pais lutam para encontrar fórmula infantil nas unidades de saúde sobrecarregadas.

A crise é considerada totalmente provocada pelo homem e evitável, resultado do estrangulamento da ajuda humanitária por parte de Israel e da destruição generalizada em Gaza. O Programa Alimentar Mundial (WFP) enfatizou a urgência de acesso imediato e total ao norte de Gaza para evitar uma catástrofe. O principal diplomata da União Europeia acusou Israel de usar a fome como arma de guerra, alegando que a entrada de apoio humanitário em Gaza está sendo impedida. Israel foi criticado por restringir a entrega de ajuda humanitária por terra, forçando a entrega por via marítima e aérea.

O Programa Alimentar Mundial estima que são necessários pelo menos 300 caminhões por dia para atender às necessidades básicas de alimentação em Gaza, porém apenas nove comboios puderam chegar ao norte de Gaza desde o início do ano. Um cessar-fogo é considerado fundamental para permitir a distribuição massiva de ajuda humanitária e mitigar a crise alimentar na região.

Fonte
CNN
Agro Dália

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