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“É o nosso ganha pão e a gente tá perdendo praticamente tudo; espero que a empresa se reerga”

Por trás de um CNPJ há muitos CPFs

Perdas nas empresas são ainda incalculáveis

 

As maiores empresas de Encantado também foram fortemente afetadas pelas cheias. Funcionários que perderam tudo em casa, agora veem paralisadas as atividades nas empresas, sua fonte de renda. É o que torna a situação ainda mais delicada.

Em meio ao silêncio ensurdecedor das águas que tomaram as ruas, o cenário é catastrófico.

O Vale do Taquari, uma região antes pulsante e cheia de vida, hoje carrega as marcas de uma das maiores tragédias já vistas no Rio Grande do Sul. As águas do Rio Taquari, que em tempos normais seriam símbolo de vida e prosperidade, trouxeram consigo destruição, luto e incertezas.

 

“É o nosso ganha pão e a gente tá perdendo praticamente tudo; espero que a empresa se reerga”

Na manhã de domingo, 10 de setembro, o secretário de Desenvolvimento Econômico do RS, Ernani Polo, visitou, junto de Ângelo Fontana, vice-presidente da Federasul, a realidade de duas indústrias de Encantado, a Fontana S/A e a Dália Alimentos.

 


 

Vídeo: secretário de Desenvolvimento Econômico do RS fala sobre as ações para recuperar o emprego e a dignidade das pessoas afetadas pelas enchentes.
  • Indústrias e empresas também foram fortemente afetadas pelas enchentes.
  • Estado está buscando alternativas e caminhos de linhas de crédito junto ao BNDS e entidades para ajudar na reconstrução das empresas.
  • Preocupação em retomar os empregos perdidos durante a catástrofe.
  • Diferenciação no tratamento para municípios que foram apenas atingidos pela enchente e para aqueles que foram destruídos.
  • Ações já estão sendo tomadas, como reuniões com bancos e entidades para encontrar soluções e apoio às cidades e empresas.

Os prejuízos materiais ainda são incalculáveis, e o que mais preocupa é prever quando e como será possível retomar as atividades.

 


Vídeo: vice-presidente Executivo da Dália Alimentos, Igor Weingartner, fala sobre a situação da Dália Alimentos

A reconstrução das áreas afetadas pelas catástrofes vai depender da recuperação das empresas locais, que geram empregos e renda para a população.

  • A cidade está em um estado de guerra após as catástrofes, com muitas pessoas perdendo suas casas e familiares.
  • A Dália Alimentos, assim como outras empresas do Vale, foi severamente afetada pelos eventos.
  • É fundamental que as empresas retomem suas atividades para gerar riquezas e possibilitar o renascimento das comunidades.
  • Incentivos fiscais, como isenção de ICMS, podem ajudar na recuperação das empresas ao facilitar sua retomada.
  •  Mais de 1.300 funcionários da Dália dependem da empresa e precisam voltar a trabalhar para gerar receita.

 


 

São milhares de pessoas que dependem do emprego e as empresas precisam que o governo disponibilize linhas de crédito e também isenção de impostos para retomar as atividades. Prorrogar as dívidas, segundo os empresários, não será suficiente para garantir a retomada e recuperação das empresas.

Vídeo: Angelo Fontana, vice-presidente da Federasul, Ernani Polo, secretário de Desenvolvimento RS e Igor Weingartner, vice-presidente da Dália discutem alternativas tributárias e suporte aos empreendedores e funcionários impactados pela paralisação das atividades.
  • Estão sendo analisadas possíveis alternativas tributárias para ajudar os empreendedores na crise.
  • Há discussões para buscar soluções de suporte aos empreendedores no pagamento do ICMS e dos salários dos funcionários.
  • A visita às empresas como a Fontana e a Dália mostra o interesse em entender os prejuízos e buscar soluções efetivas.
  • Sugestões de entidades e governo são ouvidas para construir as melhores soluções para o estado, empresas e pessoas.
  • O objetivo é garantir o funcionamento das atividades e a arrecadação do estado, preservando os empregos.

 


 

Vídeo: Diretoria da Fontana S/A fala sobre as consequências da catástrofe que atingiu a empresa.
  • A empresa ainda está em fase de avaliação dos danos causados pela catástrofe.
  • A magnitude do evento foi inédita, afetando praticamente toda a fábrica, causando problemas, inclusive, em setores não afetados por cheias anteriormente
  • Há preocupação com o impacto não apenas nos negócios, mas também nas famílias dos funcionários.

 


 

O Vale do Taquari enfrenta uma das maiores adversidades de sua história. As imagens de destruição retratam mais do que danos materiais; elas evidenciam o impacto direto na vida de milhares de cidadãos e na economia local.

A recuperação demandará mais do que medidas emergenciais: será necessária uma estratégia coesa entre setor público, privado e a sociedade civil.

O desafio é grande, mas a capacidade de resiliência e ação conjunta do povo gaúcho será determinante para reverter este cenário.

Agro Dália

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